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Léopold Sédar Senghor

Léopold Sédar Senghor
Léopold Sédar Segnhor em 1961
Presidente do Senegal
Período 6 de setembro de 1960
a 31 de dezembro de 1980
Sucessor(a) Abdou Diouf
Dados pessoais
Nascimento 9 de outubro de 1906[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Joal, Senegal
Morte 20 de dezembro de 2001 (95 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Verson, Normandia, França
Primeira-dama Colette Hubert
Partido Parti Socialiste du Sénégal
Profissão Escritor e político

Léopold Sédar Senghor GColSE (Joal-Fadiout, 9 de outubro de 1906Verson, 20 de dezembro de 2001) foi um político e escritor senegalês. Foi presidente de Senegal, de 1960 a 1980. Foi, entre as duas Guerras Mundiais, juntamente ao poeta antilhano Aimé Césaire, ideólogo do conceito de negritude.

Biografia

Léopold Sédar Senghor, em 1964.

Leopold Sedar Senghor nasceu em 1906 na cidade costeira de Joal. Seu pai, Basile Diogoye Senghor, era um comerciante católico da etnia sererê, minoritária no Senegal. Sua mãe, Gnilane Ndiémé Bakhou, era muçulmana dos fulas. O sobrenome de seu pai, Senghor, deriva da palavra portuguesa "senhor".[1][2]

Em 1928 foi estudar em Paris. Entrou para a Sorbonne, onde permaneceu de 1935 a 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nessa universidade parisiense.

Como escritor, desenvolveu a Négritude (movimento literário que exaltava a identidade negra, lamentando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africanas). Das suas obras, as mais engrandecidas são Chants d'ombre (1945), Hosties noires (1948), Ethiopiques (1956), Nocturnes (1961) e Elegies majeures (1979). Sua obra tem como tema principal a cultura africana, que tanto ajudou a difundir. O estilo de sua escrita aproximou o escritor da literatura francesa.

Durante a Segunda Guerra Mundial esteve preso por dois anos num campo de concentração nazi e só depois os seus ensaios e poemas seriam publicados.

Entre 1948 e 1958 foi deputado senegalês na Assembleia Nacional Francesa, sendo o primeiro negro a ocupar o cargo de deputado nessa Assembleia.

Quando o Senegal foi proclamado independente em 1960 - por conta do apelo que dirigiu ao então presidente da França, Charles de Gaulle - Senghor elegeu-se por unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo até o final de 1980, graças a reeleições sucessivas.

Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma política de cooperação com a França.

Foi eleito membro da Academia Francesa de Letras em 1983, superando a duquesa de La Rochefoucauld, François Minne e Charles Trenet.[3]

Foi agraciado com o Grande Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal a 13 de março de 1975.[4] Recebeu o Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Évora em 17 de Junho de 1980.

Distinções

  • Espanha Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Salamanca (1978)
  • Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora (1980)

Referências

  1. Christian Roche (2006), Léopold Sédar Senghor, le président humaniste, Toulouse, Editions Privat. Preface by Abdou Diouf.
  2. «Léopold Sédar Senghor: le poème d'une vie no sítio da Assembleia Nacional Francesa.» 
  3. MARCHETTI-LECA, Pascal.Léopold Senghor, o arauto da negritude. História Viva, São Paulo: Ano IV, nº 39, p.28, jan.2007.
  4. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Léopold Sédar Senghor". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de abril de 2016 

Ligações externas

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim

Predefinição:Sócios Correspondentes da Academia Brasileira de Letras Predefinição:Presidentes do Senegal Predefinição:Presidentes da União Africana

Precedido por
Presidente do Senegal
19601980
Sucedido por
Abdou Diouf
Precedido por
Aquilino Ribeiro
Sócio correspondente da ABL - cadeira 4
19662001
Sucedido por
António Braz Teixeira

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