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Fernand Léger

Fernand Léger

Jules-Fernand-Henri Léger (Argentan, Orne, 4 de fevereiro de 1881[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Gif-sur-Yvette, 17 de agosto de 1955[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um pintor francês que se distinguiu como pintor e desenhador cubista, autor de muitas litografias.[1]

Biografia

Nascido na Baixa-Normandia, iniciou a sua formação artística frustrada de ingressar na Escola das Belas-Artes.

Em 1908, e na mesma cidade, instalou-se num edifício conhecido como "Ruche" (colmeia, em português), onde conviveu com outros artistas como Jacques Lipchitz, Robert Delaunay e até Marc Chagall, tendo-se tornado um dos melhores amigos deste último.[1]

Entre 1909 e 1910, realizou a sua primeira grande obra Nus no bosque,[2] uma pintura onde são notáveis as aspirações impressionistas.

A partir do de 1911, conheceu Pablo Picasso e Georges Braque, os quais lhe transmitiram influências cubistas, nas quais se aplicou e trabalhou durante a maior parte da sua carreira artística.[3]

Em 1914, com o início da Primeira Grande Guerra, Léger foi recrutado para as trincheiras. Após esta etapa da sua vida, a sua pintura passou a representar a sua admiração pelos objectos mecânicos,[2] tendo especial interesse pelos tanques de guerra.

A partir de 1920, predomina em sua obra a figura humana enquadrada por elementos industriais. Ainda na segunda década do século, numa nova fase da sua vida, produz e dirige o filme O ballet mecânico.

Devido à Segunda Grande Guerra, exilou-se nos Estados Unidos, onde foi professor na Universidade de Yale e no Mills College, tendo voltado para França em 1945.

De volta à sua terra natal, concebeu os vitrais da Igreja do Sacré-Coeur de Audincourt e um painel para o Palácio das Nações Unidas de Nova Iorque.

Em 1945 filiou-se no Partido Comunista e a sua obra passa a focar o trabalhador e o proletariado.

Pintou em 1954 o seu mais conhecido quadro: A grande parada.

Em 1955, ano do seu falecimento, foi homenageado com o prémio da Bienal de São Paulo.[3]

O trabalho de Léger exerceu uma influência importante no construtivismo soviético. Os modernos pôsteres comerciais, e outros tipos de arte aplicada, também se vieram influenciar por seus desenhos. Em seus últimos trabalhos, realizou uma separação entre a cor e o desenho, de tal maneira que suas figuras mantêm seus formulários robóticos definidos por linhas pretas.

Principais obras

  • O jardim da minha mãe, 1905
  • Retrato do tio de Léger, 1905
  • Nus no bosque, 1909-1910
  • Fruteiro na mesa, 1909
  • Estudo para três retratos, 1910-1911
  • A boda, 1910-1911
  • A Costureira, 1910
  • Fumadores, 1911
  • Mulher de azul, 1912
  • A escada, 1913
  • Contrate de formas, 1913
  • A escada, 1914
  • As casas nas árvores, 1914
  • O despertador, 1914
  • O 14 de Julho, 1914
  • Mulher de vermelho e verde, 1914
  • O emblema, avião destroçado, 1916
  • O soldado com cachimbo, 1916
  • A partida de cartas, 1917
  • O rebocador rosa, 1918
  • O circo, 1918
  • As hélices, 1918
  • Os discos, 1918
  • A cidade, 1919
  • O mecânico, 1920
  • A ponte do rebocador, 1920
  • O homem do cachimbo, 1920
  • Le grand déjeneur, 1921
  • A mulher e o menino, 1922
  • A criação do mundo, 1923
  • Vestido de mulher, 1923
  • O macaco, 1923
  • Ser pré-histórico. Coleóptero, 1923
  • Paisagem animada, 1924
  • Elemento mecânico, 1924
  • O balaustre, 1925
  • Rolamentos de esferas, 1926
  • Guitarra azul e copo, 1926
  • O acordeão, 1926
  • O baile, 1929
  • Os três músicos, 1930
  • A Gioconda com chaves, 1930
  • Composição com três figuras, 1932
  • Composição com guarda-chuvas, 1932
  • Composição com dois papagaios, 1935-1939
  • Adão e Eva, 1935-1939
  • A flor polícroma, 1936
  • O transporte das forças, 1937
  • Os nadadores, 1941-1942
  • Divers, 1942
  • O baile, 1942
  • Os acrobatas de cinzento, 1942-1944
  • Uma árvore na escada, 1943-1944
  • A grande Julie, 1945
  • Adeus Nova Iorque, 1946
  • O acrobata e o seu par, 1948
  • Os prazeres do ócio, 1948-1949
  • Mulheres com Vaso de Flores, 1949
  • A descoberta da terra , 1941

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «Fernand Léger | French painter». Encyclopedia Britannica (em English). Consultado em 7 de setembro de 2019 
  2. 2,0 2,1 «Fernand Léger». educacao.uol.com.br (em português). Consultado em 7 de setembro de 2019 
  3. 3,0 3,1 «Fernand Léger» (em English). Consultado em 7 de setembro de 2019 

Bibliografia

  • Maravilhas do Século XX (Visão)
  • Grandes Pintores do Século XX (vol. 15) (Editora - Globus Comunicación S.A.)

Ligações externas

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