Koinonya | |
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Informação geral | |
Origem | Goiânia, Goiás |
País | Brasil |
Gênero(s) | Música cristã contemporânea, canto congregacional |
Período em atividade | 1988–2008 |
Gravadora(s) | Independente (1988–2000) MK Music (2001–2004) Independente (2004–2008) |
Afiliação(ões) | Asaph Borba, Gerson Ortega, Mariana Valadão |
Integrantes | Bené Gomes |
Ex-integrantes | Alda Célia Ludmila Ferber Kleber Lucas Márcio Pereira Sanny Silvério Peres Willen Soares Josué Fernandes Nalma Daier Nádia Santolli |
Página oficial | koinonya.com |
Koinonya foi uma banda cristã brasileira, formada em 1988 na cidade de Goiânia, por Bené Gomes. O grupo teve cerca de vinte anos de carreira e com quinze discos gravados, é considerado um dos maiores grupos de música congregacional no cenário religioso brasileiro.[1]
Koinonia significa "comunhão[2]" em grego. O primeiro disco da banda foi Aliança, lançado em 1988. Na época, o grupo gravou vários discos em série, chamada Adoração. Além de Bené, autor da maioria das faixas, o grupo tinha integrantes que, mais tarde, alcançaram carreiras solo de sucesso no meio evangélico, como Alda Célia, Kleber Lucas e Ludmila Ferber. Ainda na década de 1990, membros como Kleber e Alda deixaram o grupo. Em 1996 a banda iniciou turnês internacionais, nesse ano indo para os Estados Unidos, onde mantém até hoje frequentes visitas. No ano de 2000, o grupo esteve primeira vez no Japão.
Na década de 2000, o grupo assinou com a gravadora MK Music e Bené Gomes seguiu a liderança com músicos convidados, gravando também com Asaph Borba, Nádia Santolli[3] e Mariana Valadão. Entre questões contratuais, o músico decidiu seguir com a banda de forma independente.[4] A banda encerrou suas atividades em 2008 e, no ano seguinte, Bené foi homenageado no Troféu Talento por várias composições de sua autoria gravados pelo Koinonya.[5]
História
O Koinonya nasceu na Comunidade Evangélica de Goiânia. Foi quando no final de 1984, ao participar de um retiro para líderes da sua igreja, as coisas começaram a tomar uma direção. No final de 1985, em outubro, Bené Gomes se envolveu em um acidente de carro na BR-153, onde quase perdeu a sua vida, dado a gravidade do acidente. Alguns dias depois fez sua primeira música que faria a diferença: "Quem Pode Livrar Como o Senhor?". Em 1990, Bené Gomes se transferiu para Brasília, como pastor da Comunidade Evangélica de Brasília, onde gravou em 1991 um Cd intitulado "Digno", com músicas suas e de músicos de Brasília. Tiveram participações especiais nesses CDs Asaph Borba, Alda Célia, e Ludmila Ferber. Em 1992, o Ministério Koinonya transferiu a sua base de Goiânia para Brasília, onde permaneceu até 2001.
O Koinonya teve o apoio e participações em gravações de adoradores como Gerson Ortega e o pioneiro Asaph Borba chegando até a gravar nos estúdios do grupo Life (Derramarei..., no outono de 1990).
Robson Rodovalho deu apoio ao Koinonya desde o princípio, pois ele era pastor na Comunidade Evangélica de Goiânia e na Comunidade Evangélica de Brasília. Atualmente, ele gesta a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, da qual é fundador. O bispo Bené Gomes, pastor Márcio, pastora Alda Célia e pastor Kléber Lucas fazem parte deste ministério atualmente e congregam na filial da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A pastora Ludmila Ferber, apesar de ter congregado com o grupo em Goiânia e Brasília, fundou com o marido uma igreja no Rio de Janeiro, em Copacabana, chamada Igreja Celular Internacional.
O bispo Bené Gomes, Alda Célia, Kléber Lucas e o próprio Koinonya foram do casting da MK Publicitá. E Ludmila Ferber já foi da MK Publicitá, mas hoje grava pela Sony Music Gospel.
Nos últimos anos, nomes da nova geração gospel participaram dos discos do Koinonya, como Nádia Santolli.
Influenciados
O Padre Marcelo Rossi regravou "Quem pode Livrar", "Meu Prazer" e "Como a Corsa".
Sarah Sheeva (filha de Baby do Brasil) e a Ludmila Ferber, ex-integrante da banda já regravaram "Já se Ouve". A cantora Aline Barros e Marcelo Aguiar regravaram "Ao Único". Kleber Lucas, também ex-membro do grupo regravou "Jeová é o teu cavaleiro" já em carreira solo. E "Ouve-se o júbilo" teve reinterpretação de Marcos Góes.
Prêmio
O Koinonya foi o grupo homenageado, pelo conjunto da obra, na edição do Troféu Talento de 2009, promovido pela Rede Aleluia.[6]
Discografia
- 1988: Aliança
- 1989: Sara a Nossa Terra
- 1990: Derramarei...
- 1991: Eternamente
- 1992: Tempos de Visitação
- 1992: Ao Criador dos Céus
- 1993: Filho do Homem
- 1995: Maravilhoso És
- 1996: Vem Espírito Santo!
- 1997: Celebrando a Vitória
- 1999: O Ano da Graça
- 2001: Unção de Avivamento
- 2002: Vinho Novo
- 2004: Intimidade com o Pai
- 2006: Brisa Suave
- 2008: Incendiando Corações
Coletâneas
- 1994: O Melhor da Adoração
- 1995: O Melhor da Adoração 2
- 1997: O Melhor da Adoração 3
Videografia
- 1997: Celebrando a Vitória
Referências
- ↑ «Discografia». Super Gospel. Consultado em 4 de julho de 2012
- ↑ «Koinonia». Wikipédia, a enciclopédia livre (em português). 9 de outubro de 2017
- ↑ Mattos, André. «Nádia Santolli fala sobre o relançamento do cd Por toda parte pela Sony Music». Super Gospel. Consultado em 24 de agosto de 2016
- ↑ «Ministério Koinonya lança CD Brisa Suave». Gospel+. 19 de setembro de 2006. Consultado em 18 de setembro de 2016
- ↑ Tavares, Elvis (10 de fevereiro de 2009). «Troféu Talento 2009 homenageia Bené Gomes». Efrata Music. Consultado em 23 de agosto de 2016
- ↑ «Troféu Talento divulga os indicados ao prêmio em 2009». Troféu Talento. Consultado em 7 de maio de 2009