Juma | |||
---|---|---|---|
População total | |||
3[1] | |||
Regiões com população significativa | |||
| |||
Línguas | |||
Religiões | |||
Os jumas são um grupo indígena que possuem território na região do Rio Açuã, próximo à cidade de Lábrea, ao sul do Estado do Amazonas[2]. O território do grupo está localizado no município de Canutama. Pelo menos até 2002, se encontravam deslocados de seu território, na aldeia Alto Jamary, junto aos Uru-eu-wau-wau, onde os quatro últimos indivíduos, à época, casaram-se com indivíduos dessa outra etnia[3].
Eles falam o dialeto juma, pertencendo a um conjunto de povos falantes da família linguística Tupi-Guarani denominado Kagwahiva. No século XVIII, é provável que os Juma somassem de 12 a 15 mil índios. Após sucessivos massacres e a expansão das frentes extrativistas, se viram reduzidos a poucas dezenas na década de 1960. Em 2002 restavam apenas cinco indivíduos: um pai com suas três filhas e uma neta[3].
Em 2021, o último homem juma, Aruká Juma, faleceu vítima da COVID-19, em Porto Velho[4], deixando as três filhas, Borehá, Maitá e Mandeí, como últimas representantes do grupo[1][5].
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Gortázar, Naiara Galarraga (19 de fevereiro de 2021). «Muere por covid el último indígena varón de los juma de Brasil». EL PAÍS (em español). Consultado em 20 de fevereiro de 2021
- ↑ «Quadro Geral dos Povos». Instituto Socioambiental. Consultado em 2 de setembro de 2017
- ↑ 3,0 3,1 A. Peggion, Edmundo. «Juma - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 18 de fevereiro de 2021
- ↑ «Indígena Aruka, último homem do povo Juma morre vítima da Covid-19 em Rondônia». G1 (em português). 17 de fevereiro de 2021. Consultado em 18 de fevereiro de 2021
- ↑ «A última família dos índios Juma». Risca Faca (em português). 19 de abril de 2016. Consultado em 20 de fevereiro de 2021
Ligações externas
- Instituto Socioambiental. Juma
- Quem matou Karé, o último dos Juma? Por José Ribamar Bessa Freire. Diário do Amazonas, 13 de abril de 2014.