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Julien Gracq

Louis Poirier
Assinatura de Julien Gracq
Pseudônimo(s) Julien Gracq
Nascimento 27 de julho de 1910[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Saint-Florent-le-Vieil, França
Morte 22 de dezembro de 2007 (97 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Angers, França
Nacionalidade França Francês
Ocupação Escritor
Prémios Prémio Goncourt (1951)
Magnum opus A literatura no estômago

Julien Gracq (Saint-Florent-le-Vieil, Maine-et-Loire, 27 de Julho de 1910 - Angers, 22 de Dezembro de 2007), de nome verdadeiro Louis Poirier, foi um escritor francês.

Vida

Um dos autores mais discretos do cenário literário francês, pois considerava que o escritor deve desaparecer por detrás de sua obra. Influenciado pelo romantismo alemão e pelo surrealismo, a obra de Julien Gracq combinava o insólito e o simbolismo fantástico.

Antigo aluno da École normale supérieure (promotion 1930), e da École libre des sciences politiques, agrégé d'histoire et de géographie, ele fez uma carreira de professor nos liceus de Quimper, Nantes, Amiens e no liceu Claude-Bernard de Paris do qual se aposentou em 1970.

Na Segunda Guerra Mundial foi convocado. Depois da recusa da editora Gallimard, publicou sua primeira obra, Au château d'Argol, com o editor José Corti ao qual permaneceu fiel. André Breton chamou atenção para o romance e contribui para as primeiras notas da crítica literária. Gracq manteve-se próximo à André Breton sem filiar-se ao movimento surrealista. Escreveu em seguida um ensaio intitulado "André Breton, quelques aspects de l'écrivain" em 1948.

A descoberta de As falésias de Mármore de Ernst Jünger foi uma verdadeira revelação para Julien Gracq.

Em 1951 rejeitou o prémio Goncourt pela sua obra-prima A Costa das Sirtes.

Trabalhos

Todas as obras de Julien Gracq foram publicadas pelas edições José Corti - sempre recusou a publicação dos seus livros em brochura[1] - com excepção de Prose pour l'Erangère, publicada em 63 exemplares em edição não comercial, e que é incluído apenas na edição da Bibliothèque de la Pléiade e em uma edição franco-japonesa (ISBN  4-7837-2846-1). A edição da Pléiade é composta por dois volumes, publicados em 1989 e 1995 sob a direção de Bernhild Boie. Reúne todos os textos mencionados na seguinte bibliografia, com exceção das duas últimas entrevistas publicadas na coletânea publicada em 2002, Plénément, os War Scrolls, a história Les Terres du couchant e a coleção de fragmentos Nodes of Life.

  • Au château d'Argol (1938)
  • Un beau ténébreux (1945)
  • Liberté grande (1946)
  • André Breton, quelques aspects de l'écrivain (1948)
  • Le Roi pêcheur (1948)
  • La Littérature à l'estomac (1950)
  • Le Rivage des Syrtes (1951)
  • La Terre habitable (1951)
  • Prose pour l'étrangère (1952)
  • Un balcon en forêt (1958)
  • Préférences (1961)
  • Lettrines I (1967)
  • La Presqu'île (1970)
  • Lettrines II (1974)
  • Les Eaux étroites (1976)
  • En lisant en écrivant (1980)
  • La Forme d'une ville (1985)
  • Proust considéré comme terminus, suivi de Stendhal, Balzac, Flaubert, Zola (1986)
  • Autour des sept collines (1988)
  • Carnets du grand chemin (1992)
  • Entretiens (2002)
  • Plénièrement (Éditions Fata Morgana, 2006) Reedição de um texto de homenagem a André Breton publicado no NRF (La Nouvelle Revue française) en 1967.
  • Manuscrits de guerre (2011)
  • Les Terres du couchant (2014)
  • Nœuds de vie, José Corti (2021), textos não publicados coletados por Bernhild Boie

Referências

  1. Selon Patrick Marot, ce refus s'explique par le fait que pour Gracq « l'œuvre suppose un rapport de désir et de distance qui s'incarne dans la qualité de sa présentation matérielle » (« Un Balcon en forêt, La Presqu'île, un tournant dans l'écriture », in Marianne Lorenzi (dir.), Julien Gracq, Les Dernières fictions, Paris, PUF/CNED, 2007, p. 12).

Ligações externas

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