José Eugênio Müller | |
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Prefeito de Nova Friburgo | |
Período | 28 de março de 1947 até 12 de abril de 1947 |
Antecessor(a) | César Guinle |
Período | 31 de janeiro de 1951 até 28 de outubro de 1955 |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1957 a 1958 |
Deputado federal por Santa Catarina | |
Período | 1935 a 1937 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de novembro de 1889[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Itajaí |
Morte | 3 de maio de 1963 (73 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro, RJ |
Progenitores | Mãe: Guilhermina Cristina Büchele Muller Pai: Eugênio Luís Müller |
Cônjuge | Maria Augusta Amaral Müller |
Partido | Partido Evolucionista Brasileiro
Partido Social Democrático |
Profissão | Político e Empresário |
José Eugênio Müller (Itajaí, 28 de novembro de 1889 - Rio de Janeiro, 3 de maio de 1973) é um político brasileiro. Foi duas vezes prefeito da cidade de Nova Friburgo, a primeira vez entre 28 de março a 12 de abril de 1947 e depois de 31 de janeiro de 1951 a 28 de outubro de 1955. Seu pai era o político catarinense Eugênio Luís Müller.
Suas principais contribuições foram a expansão da rede de abastecimento de água, até a localidade de Fazenda do Cônego. Realizou a execução de obras de urbanismo como o alargamento da Rua Mac-Niven, na entrada da cidade; fez obras de pavimentação de logradouros públicos. Adquiriu os terrenos da Vila Amélia, em combinação com o Serviço Social da Indústria (SESI). Construiu vários trechos de estradas rurais.[1].
O início de sua vida política se deu na participação da fundação da Aliança Liberal em Santa Catarina, tomando parte ao lado da Revolução de 1930[2]. Com o advento da Revolução Constitucionalista de 1932, organizou e comandou o 8º Batalhão de Santa Catarina, em defesa do governo provisório de Getúlio Vargas.
Mudou-se de Santa Catarina para o Rio de Janeiro, passando a morar no município de Nova Friburgo, onde empreendeu na construção de uma fábrica de biscoito e retornou à carreira política.
Elegeu-se deputado federal em 1934 pelo Estado de Santa Catarina sob a legenda do Partido Evolucionista Brasileiro (PEB), assumindo o mandato em maio de 1935. Contudo, perdeu o mandato com o início do Estado Novo em 1937, integrando a comitiva de parlamentares que foi cumprimentar Getúlio, no palácio do Catete.
Durante o período de 28 de março a 12 de abril de 1947, foi prefeito de Nova Friburgo por nomeação feita pelo, então, governador do Rio de Janeiro, o coronel Edmundo Macedo Soares e Silva. Em 1950, juntamente a Luís Simões Lopes, fundo o Colégio Nova Friburgo, vinculado à Fundação Getúlio Vargas. Neste mesmo ano, elegeu-se prefeito de Nova Friburgo, onde exerceu o mandato até janeiro de 1955.
Pelo Partido Social Democrático (PSD), concorreu à Câmara dos Deputados em outubro de 1954, obtendo uma suplência. Convidado pelo governador Miguel Couto Filho presidiu o Banco do Estado do Rio de Janeiro de 1954 a 1957. Tomou assento na Câmara, onde exerceu o papel até dezembro de 1958.
Com a morte da filha, retirou-se da vida pública e retornou a Nova Friburgo. Veio a falecer em 3 de maio de 1973, aos 83 anos, no Rio de Janeiro. Além da vida como político, José Eugênio Müller também foi um empresário, criando a Companhia de Hotéis Sans-Souci e a Rádio Sociedade de Friburgo. Era casado com Maria Augusta Amaral Müller, com quem teve cinco filhos.
Em sua homenagem foi atribuído seu nome à rua José Eugênio Müller, localizada no centro da cidade de Nova Friburgo, paralela à Avenida Alberto Braune. O município de Itajaí também o homenageou, atribuindo seu nome a rua José Eugênio Müller.
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Referências
- ↑ «Nova Friburgo: Prefeitos (Relação foi obtida no site da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo há alguns anos, antes de sua reformulação)». Ieadcnf. Consultado em 10 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 10 de dezembro de 2017
- ↑ http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/muller-jose-eugenio Em falta ou vazio
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