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Gianna Beretta Molla

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Predefinição:Info/Santos Gianna Beretta Molla (Magenta, 4 de outubro de 1922Milão, 28 de abril de 1962) foi uma médica pediatra italiana casada e mãe de família com quatro filhos, proclamada santa pela Igreja Católica.

Durante a gravidez de sua quarta filha, no final do segundo mês de gestação, Gianna sentiu uma forte dor, o que foi diagnosticado como um fibroma no útero. Os médicos deram a ela três opções: um aborto, que salvaria a sua vida e permitiria que tivesse mais filhos, mas custaria a vida de seu bebê; uma histerectomia completa, que também pouparia a sua vida mas não a do bebê; e a remoção do fibroma apenas, com potencial para complicações, mas que poderia salvar a vida de sua filha. Gianna escolheu a terceira opção, com fé, respeito à vida e amor à filha, que nasceu de uma cesariana em 21 de abril de 1962. Porém, uma semana após dar a luz, Gianna faleceu de peritonite séptica.[1]

Vida

Gianna nasceu em Magenta, uma província de Milão, na Itália, no dia 4 de outubro de 1922. Foi a décima filha a nascer dentre os treze filhos que seus pais tiveram. Recebeu destes uma educação baseada na fé católica.

Com três anos de idade, ela e sua família mudaram-se para Bérgamo. Desde pequena cultivou sua fé, e enxergava a vida como um lindo presente de Deus.

Começou a estudar medicina em 1942, em Milão, com grande dedicação.[1]

Canonização

O milagre da beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú, no Maranhão, no mesmo hospital onde ela queria ser missionária e ela foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 24 de abril de 1994.[2]

O milagre da canonização foi experimentado por Elisabete Arcolino Comparini,[3] casada com Carlos César, ambos da Diocese de Franca, quando, no início do ano 2000, o quarto bebê que haviam concebido começou a passar por sérios problemas, tendo, no terceiro mês, a jovem mãe perdido totalmente o líquido amniótico. A intercessão da então beata Gianna foi pedida, ainda no hospital, na presença do bispo de Franca, Dom Diógenes Matthes. Como a Elisabete se recusava a realizar um aborto e devido à intercessão da Santa Gianna Beretta Molla, depois de uma gravidez sem a presença de líquido amniótico - um fato sem explicação científica - no dia 30 de maio de 2000 nasceu Gianna Maria, nome dado em homenagem à beata. Nas palavras de Dom Serafino Spreafico, bispo emérito de Grajaú, "Santa Gianna formou-se como missionária e como tal viveu, ligada ao Brasil por vocação específica… Ela agradeceu ao Brasil por tal vocação obtendo de Deus os dois milagres oficiais para a Igreja."

Gianna foi canonizada no dia 16 de maio de 2004[4] e recebeu do papa João Paulo II o título de "Mãe de Família". Na cerimônia estavam presentes o seu marido, Pietro Molla, suas filhas Gianna Emanuela e Laura, e o filho Pierluigi. Atualmente há vários grupos pró-vida que homenageiam a médica canonizada, inclusive no Brasil, entre os quais o movimento pró vida - GBM, capitaneado pelo líder católico de Rancho Queimado (SC), Sabino Werlich.

Referências

Ligações externas

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