João da Baiana | |
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Informação geral | |
Nome completo | João Machado Guedes |
Também conhecido(a) como | João da Baiana |
Nascimento | 17 de maio de 1887[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Origem | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Gênero(s) | Samba |
Filho(s) | Neoci |
Instrumento(s) | Pandeiro |
Afiliação(ões) | Conjunto dos Moles Grupo do Louro Oito Batutas Grupo da Guarda Velha Diabos do Céu |
João Machado Guedes, conhecido como João da Baiana (Rio de Janeiro, 17 de maio de 1887 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1974), foi um compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro, um dos pioneiros do samba sob vários aspectos.[1]
Biografia
Filho de Félix José Guedes e Perciliana Maria Constança, era o mais novo e único carioca de uma família baiana de 12 irmãos. O nome João da Baiana veio do fato de sua mãe ser conhecida como "Baiana".[1]
Cresceu na Rua Senador Pompeu, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, sendo amigo de infância de Donga e Heitor dos Prazeres.[1]
Quando criança, frequentou as rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente nos terreiros cariocas. Participou de blocos carnavalescos e é tido como o introdutor do pandeiro no samba. Teve por muito tempo um emprego fixo não relacionado a música, tendo inclusive recusado, em 1922, viajar com Pixinguinha e os Oito Batutas para não perder o posto de fiscal da Marinha. A partir de 1923, passou a compor músicas e a gravar em programas de rádio e, em 1928, foi contratado como ritmista. Além dos pandeiros, sua especialidade era o prato e faca, populares nas gravações da época.
Algumas de suas composições da época foram "Pelo Amor da Mulata", "Mulher Cruel", "Pedindo Vingança" e "O Futuro É uma Caveira".
Integrou alguns dos pioneiros grupos profissionais de samba, entre eles o Conjunto dos Moles, Grupo do Louro, Grupo da Guarda Velha e Diabos do Céu.
Participou da famosa gravação organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio "Uruguai" em 1940, para o disco "Native Brazilian Music", do maestro Leopold Stokowski, com sua música "Ke-ke-re-ké".
Na década de 1950 voltou a se apresentar nos shows do Grupo da Velha Guarda, organizados por Almirante, e continuou compondo até a década de 1970.
Em 1968, gravou com Pixinguinha e Clementina de Jesus o histórico LP "Gente da Antiga", produzido por Hermínio Bello de Carvalho, no qual lançou, entre outras, as ancestrais "Cabide de Molambo" e "Batuque na Cozinha", depois regravada por Martinho da Vila.
Hoje em dia, alguns pertences do músico integram o acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (www.mis.rj.gov.br). Entre eles estão o prato e faca de João da Baiana (Coleção Almirante), instrumentos que o consagraram.
Tinha um filho, Neoci, que participou do grupo Fundo de Quintal.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 «João da Baiana» (em português). Só Biografias. Consultado em 15 de janeiro de 2012