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João José de Aguiar

Disambig grey.svg Nota: Se procura o publicista açoriano, veja João José de Aguiar (1848-1888).
João José de Aguiar
D. João VI (aqui como Príncipe Regente) existente no Hospital da Marinha.

João José de Aguiar (Belas, 1769 — 1841) foi um escultor português do Neoclassicismo.[1][2][3]

Biografia

Foi considerado o melhor escultor do seu tempo, pela habilidade e pelos conhecimentos que obteve no atelier de Antonio Canova, em Roma, onde foi bolseiro de Pina Manique. Durante a sua permanência em Itália estudou desenho e escultura.

Em 1794, como parte do seu estágio em Roma, participou na execução da estátua de D. Maria I que integra o Monumento a D. Maria I existente no Largo do Palácio de Queluz, em Queluz. Esculpida em mármore de Carrara as estátuas e baixos relevos que integram este monumento foram encomendadas por Pina Manique, visando homenagear a rainha D. Maria I. Devido às lutas que surgiram na Europa após a Revolução Francesa, a estátua apenas em 1802 chegou a Portugal, onde permaneceu em armazém por muito tempo.

Trabalhou na decoração do Palácio Nacional da Ajuda, sendo da sua autoria um conjunto de nove esculturas alegóricas que decoram o vestíbulo principal, das quais a mais reputada é conhecida por Anúncio Bom.

A estátua de D. João VI que se encontra no Hospital da Marinha é considerada a sua obra-prima. Executada em 1823, é a obra que melhor revela os seus conhecimentos sobre a figura humana. É autor também de Lealdade e Consideração, figuras hirtas, de rostos intemporais, com pregueados finos.

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  1. Infopédia: «João José de Aguiar».
  2. v, João José de Aguiar. Vida dum malogrado escultor. Edição da Revista Ocidente, Lisboa, 1944.
  3. Elsa Garrett Pinho, João José de Aguiar: o breve sopro da Escultura Neoclássica em Portugal.

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