Jan Smuts | |
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Jan Smuts em 1947. | |
4º Primeiro Ministro da África do Sul | |
Período | 5 de setembro de 1939 até 4 de junho de 1948 |
Monarca | Jorge IV |
Antecessor(a) | James Barry Munnik Hertzog |
Sucessor(a) | Daniel François Malan |
2º Primeiro Ministro da África do Sul | |
Período | 3 de setembro de 1919 até 30 de junho de 1924 |
Antecessor(a) | Louis Botha |
Sucessor(a) | James Barry Munnik Hertzog |
Dados pessoais | |
Nome completo | Jan Christiaan Smuts |
Nascimento | 24 de maio de 1870[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Riebeek West, Colónia do Cabo |
Morte | 11 de setembro de 1950 (80 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Doornkloof, Irene, Transvaal, União Sul-Africana |
Alma mater | Christ’s College Inns of Court |
Prêmio(s) | |
Esposa | Issie Krige |
Filhos | 6 (Jannie, Louis, Japie, Sylma, Santa e Cato) |
Partido | Suid-Afrikaanse Party Verenigde Party |
Religião | Calvinismo |
Profissão | Barrister |
Marechal de campo Jan Christian Smuts PC, OM, CH, DTD, ED, KC, FRS (24 de maio de 1870 – 11 de setembro de 1950) foi um proeminente politico, líder militar, filósofo e estadista sul-africano, influente na Commonwealth Britânica.[1] Exerceu vários cargos de liderança, mais notavelmente o de Primeiro-ministro da União da África do Sul de 1919 até 1924 e de 1939 até 1948. Apesar de Smuts inicialmente ter defendido a segregação racial e se oposto à emancipação dos negros sul-africanos, suas visões foram mudando e apoiou a Comissão Fagan, que afirmava que uma política de segregação racial total era inviável. Por isso, Smuts subsequentemente perderia a eleição de 1948 para um movimento de Afrikaners linha-dura que implementariam o apartheid. Ele continuou trabalhando pela reconciliação e enfatizava o papel positivo da Commonwealth Britânica até sua morte em 1950.[2]
Smuts foi um dos líderes bôeres rebeldes da Segunda Guerra dos Bôeres na região de Transvaal. Durante a Primeira Guerra Mundial, liderou tropas sul-africanas ao lado dos britânicos contra os alemães, capturando o Sudoeste Africano Alemão e comandando tropas na África Oriental.[3]
De 1917 a 1919 foi um dos membros do Gabinete Imperial de Guerra britânico e foi instrumental na fundação da Força Aérea Real (RAF). Ele se tornou Marechal de campo do exército britânico em 1941 e serviu sob Winston Churchill. Foi a única pessoa signatária dos tratados que encerraram a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Seu legado persiste até os dias atuais, se tornando um dos fundadores da África do Sul como nação e era conhecido como um diplomata, estadista e político habilidoso.[4]
Referências
- ↑ Root, Waverley (1952). «Jan Christiaan Smuts. 1870-1950». Biographical Memoirs of Fellows of the Royal Society. 8 (21): 271–73. JSTOR 768812. doi:10.1098/rsbm.1952.0017
- ↑ «Jan Smuts – Britain's Greatest General – Online Exhibitions – National Army Museum, London». Consultado em 1 de setembro de 2018. Arquivado do original em 2 de março de 2016
- ↑ Cameron, Trewhella (1994). Jan Smuts: An Illustrated Biography. [S.l.]: Human & Rousseau. ISBN 978-0-798-13343-2
- ↑ Ingham, Kenneth (1986). Jan Christian Smuts: The Conscience of a South African. [S.l.]: Palgrave Macmillan. ISBN 978-0-312-43997-2
Ver também
- Aeroporto Internacional de Joanesburgo, anteriormente chamado Aeroporto Jan Smuts.