Jacupemba | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante Predefinição:Cat-artigo (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Penelope superciliaris (Temminck, 1815) |
Penelope superciliaris, conhecido popularmente pelos nomes jacupemba, jacupeba, jacupema e jacu-velho[1], é uma ave craciforme da família dos cracídeos. Ocorre do Sul do estado brasileiro do Amazonas ao estado do Rio Grande do Sul e Paraguai. Vive em matas, capoeiras, cerrados e caatingas, chegando a medir até 55 centímetros de comprimento, com a barbela nua e vermelha, mais proeminente no macho, topete rudimentar, plumagem das asas com bordas ferrugíneas, peito esbranquiçado e íris vermelha. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, jacupembas livres podem ser vistas facilmente, a pequena distância, alimentando-se no gramado.
Etimologia
"Jacupemba", "jacupeba" e "jacupema" são originários dos termos tupis ya'ku (jacu) e pewa (chato)[2].
Subespécies
Possui seis subespécies reconhecidas:[3][4]
- Penelope superciliaris superciliaris (Temminck, 1815) - ocorre na Amazônia brasileira;
- Penelope superciliaris jacupemba (Spix, 1825) - ocorre na região central e sul do Brasil, deste o Maranhão até o Paraná e até o leste da Bolívia;
- Penelope superciliaris major (W. Bertoni, 1901) - ocorre no leste do Paraguai, nordeste da Argentina na província de Misiones e no sul do Brasil nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
- Penelope superciliaris alagoensis (Nardelli, 1993) ocorre no nordeste do Brasil, na região costeira do leste de Alagoas e Pernambuco;
- Penelope superciliaris pseudonyma (Neumann, 1933) - ocorre no interflúvio Madeira-Tapajós, na Amazônia central brasileira;
- Penelope superciliaris ochromita (Neumann, 1933) - ocorre no Maranhão (leste), Piauí, Ceará, Tocantins e Bahia (oeste).
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.980
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.980,979
- ↑ «Wikiaves, a Enciclopédia das Aves do Brasil». Consultado em 30 de agosto de 2021
- ↑ Vargas, Oscar D. E. (2017). «Taxonomia e Distribuição Geográfica do Complexo Penelope superciliaris Temminck 1815 (Aves: Galliformes: Cracidae)» (PDF). 2017. Consultado em 5 de setembro de 2021