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Irineu de Almeida

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Irineu de Almeida
Informação geral
Nome completo Irineu Gomes de Almeida
Nascimento 1863[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de nascimento Rio de Janeiro, Bandeira Senado da Câmara do Rio de Janeiro 1831.png Município Neutro
Predefinição:BRA1822 Brasil
Morte 22 de agosto de 1914 (51 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de morte Rio de Janeiro, Distrito Federal
(Atualmente  Rio de Janeiro)
Nacionalidade brasileira
Ocupação(ões) instrumentista
compositor
Instrumento(s) oficleide
trombone
bombardino

Irineu Gomes de Almeida, conhecido como Irineu Batina (Rio de Janeiro, 1863 — Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1914) foi um instrumentista e compositor brasileiro de choro. Tocava oficleide, trombone e bombardino.[1]

Por ser amigo de Alfredo da Rocha Viana, frequentava as rodas de música que havia na então chamada “Pensão Vianna”. Sua aparência curiosa, por sempre usar uma sobre casaca parecida com uma "Batina", lhe rendeu seu apelido e atraiu a atenção do então menino Pixinguinha. Acabou virando professor de Jovem, dando a ele aulas de harmonia e composição, além de colocá-lo para tocar com os músicos mais experientes. Irineu sempre dizia: "esse menino tem futuro". Pixinguinha deve a Irineu os seus primeiros carnavais. Foi ele que em 1911 convidou Pixinguinha, então com 14 anos, a integrar a orquestra do Grupo Carnavalesco Filhas da Jardineira, rancho fundado em 1905. E a sua primeira gravação, que foi também em 1911, com um grupo chamado “Choro Carioca”, Pixinguinha gravou a flauta e Irineu o Oficleide para o tango “São João debaixo d’água”, composição do próprio Irineu. Enquanto membro fundador da Banda do Corpo de Bombeiros, atuou sob a regência do maestro Anacleto de Medeiros. Foi um dos frequentadores do "Cavaquinho de Ouro", onde fez amizade com Villa-Lobos, Luís de Souza e Quincas Laranjeira. Em 1906, escreveu um xote de muito sucesso, chamado “Os olhos dela”, gravado na “Odeon”, pela banda da Casa Edson. O poeta Catulo da Paixão Cearense escreveu os versos para a obra, ela foi regravada como “modinha” por vários artistas como Eduardo da Neves, Geraldo Magalhães, Artur Castro e Mário Pinheiro.

Irineu deixou mais de 30 obras impressas entre tangos, xotes e polcas, com destaque para “Morcego”, “Avenida beira-mar”, “Daineia”, “O meu ideal”, “Nininha”, “Qualquer coisa”, entre outras. Sua contribuição para o choro foi grande por ter dado uma formação musical a diversos chorões de vários instrumentos, também foi regente de bandas e atuou com o Oficleide nas primeiras gravações do Brasil.

Em seu livro “O Choro”, Alexandre Gonçalves Pinto, o “Animal”, afirma sobre Irineu:

O seu instrumento preferido era o Oficleide no choro, porém nas companhias líricas ele era um trombonista disputado por todos os maestros estrangeiros. Como componente da banda do corpo de bombeiros, era um exímio executor de bombardino, estimado e admirado pelo inesquecível Anacleto, que tinha por ele muita veneração, pois Irineu era um artista de muito valor. (PINTO, 1936, p. 78 )

Faleceu na Pensão Vianna aos 51 anos, vítima de uma tuberculose pulmonar. Deixou 2 filhos ainda menores de idade.

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Referências

  1. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 24 de março de 2014 
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