Ipomoea alba | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Ipomoea alba L. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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Ipomoea alba, ou dama-da-noite, é uma espécie do género Ipomoea de floração nocturna, nativa das regiões tropicais e subtropicais da América, desde o norte da Argentina até ao México e Florida.
Trata-se de uma liana herbácea perene que cresce a alturas entre os 5 e os 30 metros, com caules entrelaçados. As folhas são inteiras ou trilobadas, brancas ou rosadas, com 8 a 14 cm de diâmetro, e com um pedúnculo com 5 a 20 cm de comprimento. As flores são fragrantes. O perfume forte, exalado à noite, assim que as flores se abrem, é um atrativo a mais para a polinização, feita por mariposas. As flores abrem rapidamente ao cair da noite mantendo-se assim até serem tocadas pela luz do sol.
Uso histórico
As antigas civilizações mesoamericanas utilizavam a Ipomoea alba para converter o látex de Castilla elastica e da planta do guaiúle, em borracha, utilizada no fabrico de bolas saltitantes. O enxofre presente nesta planta servia para vulcanizar a borracha, um processo que antecedeu a descoberta de Charles Goodyear em pelo menos 3000 anos.[2]
Cultivo
Esta espécie é largamente cultivada como planta ornamental devido às suas flores. Em áreas demasiado frias para permitir a sua sobrevivência no inverno, pode ser criada como planta anual. A propagação é geralmente feita por meio de sementes. Em alguns locais é uma espécie invasora que pode causar problemas em ambiente agrícolas.
Notas
Referências
- «Germplasm Resources Information Network: Ipomoea alba» (em English)
- «Revista Casa e Jardim: Ipomoea alba» (em português)