Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2017) |
A Interferometria é a ciência e técnica da sobreposição de duas ou mais ondas (de entrada), o que cria como resultado uma nova e diferente onda que pode ser usada para explorar as diferenças entre as ondas de entrada. Uma vez que a interferência é um fenómeno geral entre ondas, a interferometria é aplicável a um largo espectro de campos, incluindo astronomia, fibras ópticas, metrologia óptica, oceanografia, sismologia e mecânica quântica.
Como técnica óptica utilizada em astronomia, consiste em combinar a luz proveniente de diferentes receptores, telescópios ou antenas de rádio para obter uma imagem de maior resolução. Esta técnica utiliza-se especialmente em radioastronomia, sendo mais difícil a sua implementação em comprimentos de onda menores. A principal razão é a maior precisão mecânica exigida ao utilizar comprimentos de onda mais curtos. Hoje em dia há projectos ambiciosos de interferómetros ópticos de grande escala combinando os raios de luz de grandes telescópios terrestres, como o interferómetro Keck no Hawaii e o Very Large Telescope Interferometer VLTI no Chile.
Em todos os casos o principio físico utilizado é o de que duas ondas de luz que coincidem em fase se amplificam enquanto que duas ondas em oposição de fase se cancelam.
Um dos primeiros usos da interferometria foi a famosa experiência de Michelson-Morley (1887), que demonstrou a inexistência do éter luminífero, proporcionando as primeiras provas experimentais em que mais tarde assentaria a relatividade especial. Hoje em dia interferómetros similares ao de Michelson constroem-se em grandes instalações e escala (LIGO ou VIRGO) no intuito de detectar ondas gravitacionais, consequência da teoria da relatividade geral.