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Interbras

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Predefinição:Formatar referências INTERBRÁS [Sua razão social correta é Petrobrás Comércio Internacional S.A. - INTERBRÁS] foi uma empresa estatal [sociedade de economia mista] 100% controlada pela PETROBRAS.A INTERBRÁS foi criada no governo de Ernesto Geisel e extinta em 15 de março de 1990, no governo de Fernando Collor de Mello. Ela era muito respeitada em sua atuação no exterior e era informalmente chamada no mercado internacional de Brazilian Government Trading Company - O que, alguns informam ter desagradado setores da diplomacia brasileira, a qual tinha "escritórios de promoção comercial" que nunca tiveram desempenho sequer próximo ao "grau de eficiência e eficácia do Sistema PETROBRAS" - que operou anos com grau de ZERO mau pagadores em nível mundial [A fonte deste dado são os Balanços da própria PETROBRAS nos anos de vida da INTERBRÁS].

A função da INTERBRÁS era fazer comércio exterior alavancando a iniciativa privada brasileira com o poder econômico decorrente da PETROBRAS então girar algo como 4 bilhões de dólares americanos por DIA! A empresa tinha subsidiárias ou escritórios em Londres, Roterdam, Nova Iorque (uma subsidiária incorporada no Estado de Nova Iorque chamada INTERNOR TRADE, Inc. a qual chegou a contar com cerda de 130 empregados com nacionalidades diversas), Paris, Cingapura, Hong Kong, Iraque, Irã, Arábia Saudita, Beijing, Nova Deli, Tóquio, Ilhas Caimã (três subsidiárias: INTERBRAS CAYMAN CO., SEAGULL TRADING Co. e BRAZLUMBER Co. esta posteriormente vendida), sendo que suas operações também se deram em estabelecimentos em Chicago e Miami, além de Los Angeles - mas estes duraram menor tempo. A subsidiária de Nova Iorque foi de enorme importância para o comércio exterior brasileiro. Mantinha linhas de produtos com marca própria como os calçados Hipoppotamus. Exportações de cauda de lagosta e "red snaper" brasileiros. A subsidiária possuia um trade room dos mais modernos funcionando 24 horas por dia ligado as principais agências de notícias, weather service, operando no mercado de futuros (complexo soja, milho e outras commodities) efetuando operações de "hedge". Desenvolveu um enorme programa de exportação de álcool brasileiro para os EEUU (único produto brasileiro cuja produção é totalmente feita com moeda local, possibilitando assim a troca de Reais por dólares norte-americanos com pagamento à vista - "cash poducts" - e açucar para a Venezuela com compra de petróleo da PDVSA a estatal venezuelana de petróleo. A INTERNOR abriu um escritório de representação em Houston - Texas nos EEUU, que atuava em procurement e compra de peças e equipamentos para a PETROBRAS agilizando os pedidos das áreas de engenharia, produção e exploração, compras até então realizadas através dos representantes das empresas no Brasil. As comissões pagas pelos fornecedores na intermediação dos negócios remunerava o escritório de Houston. Durante a crise cambial brasileira a INTERBRAS assinou, com a intermediação da PETROBRAS, um acordo de "barter" com o Iraque onde o Brasil exportava manufaturados e recebia o pagamento em petróleo, não havia pagamento em moeda, foi preciso inventar-se um contrato simbólico de câmbio para alimentar as estatísticas do Banco Central. Nesta época o Brasil importava perto de 50% de sua necessidade total de óleo.

Ao ser extinta em 1990 a Petrobrás Comércio Internacional S.A. - INTERBRÁS era responsável por 16% do lucro distribuido pela PETROBRAS aos seus acionistas: extinguiu-se empresa lucrativa e que vendia "posto no destino tributos pagos" Delivered Duties Paid DDP [1], agregando o valor do frete, o do seguro de transporte e o valor da comissão de representação comercial à exportação do produto pela INTERBRÁS exportado. 20 anos após sua extinção, agora em 2010, o Brasil ainda não alcançou exportar tanto para o Oriente Médio quanto os 4 bilhões de dólares americanos que, então, em contrapartida às importações de petróleo da PETROBRAS a INTERBRÁS logrou atingir (Até 2010 a CVM nada protestou sobre tais perdas aos acionistas da PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A.).[2].

Uma empresa do porte da PETROBRÁS talvez tenha o dever de alavancar a iniciativa privada nacional nos termos que a INTERBRÁS fazia e acima descrito, ao invés de deixar o trading na mão das 5 transnacionais que controlam tal mercado: bastou a PETROBRAS deter 10% do comércio exterior brasileiro que monta a menos de 1% do trading mundial para as 5 grandes tradings se sentirem incomodadas.5 companhias controlam o Comércio Exterior e já tem 200 anos - Trade, Yes! Secrets, NO! Note-se que os maiores utilizadores de empresas estatais são exatamente… Os Estados Unidos da América (Export Import Bank - EXIMBANK), o Japão (EXIMBANMK japonês), Reino Unido (Export Credit Garantee Department - ECGD)e França (COFACE)!!!

A todo momento ouvem-se defensores do "livre comércio entre as nações". Entretanto, com muita propriedade, até Disraeli dizia em 1843, perante o Parlamento Britânico, que "o livre comércio não é um principio, é um expediente" (Free trade is not a principle, it is an expedient…).

Na medida em que a essência do comércio internacional se resume a informação e capital (ou financiamento), como poderão as genuínas tradings brasileiras competir com as tradicionais tradings companies internacionais, que giram, as menores, mais de 100 bilhões de dólares, outras, 180 bilhões de dólares por ano? Entre 1980 e 1990 a maior trading brasileira era a INTERBRÁS da PETROBRAS, a qual se manteve num patamar de faturamento de 3 bilhões de dólares, aproximadamente: isto era 96,6% menor que a média dos seus grandes competidores transnacionais estrangeiros (não obstante ser esta trading estatal e subsidiária da maior indústria brasileira - que era e é, também, umas das maiores do mundo).

Precisamos aumentar o porte de nossas tradings, mantendo controle nacional, para deixarmos de "ser comprado" no Brasil, o que ocorre quando vendemos Free on Board (F.O.B.) no porto de origem.

OS ESTÁGIOS ECONÔMICOS DO CAPITAL MUNDIAL [3]:

A "concorrência" no comércio internacional (entre tradings – companhias exportadoras/importadoras) gira em torno de 2 recursos. As tradings usam 2 ferramentas:

1. financiamento e

2. Informação.

Isto é o que possibilita se executar o trading, que é, em sua essência:

buy the bargain, sell the premium (Compre onde está barato e venda onde o produto está demandado).

O estágio no qual se encontram nossos competidores, no ciclo econômico do capital, e o mais avançado; e o 6º e último, dentre os seguintes:

ESTÁGIOS OBJETIVOS

1. Obter capital de terceiros;

2. Adquirir os bens de produção (assalariando até o "know-how" e pesquisa);

3. Adquirir capacidade de comercialização e manter um bom marketing;

4. Obter apoio político;

5. Adquirir a identidade local para obter a aceitação local; e,

6. Aumentar as suas receitas financeiras, especialmente juros e adicionais, sem desconsiderar os royalties de patentes, e a remuneração do uso de marcas, know-how e serviços.

Site sobre a situação dos ex-servidores desta extinta estatal

No Governo Collor, os empregados desta empresa, foram demitidos, sendo posteriormente anistiados no Governo de Itamar Franco aqueles que se candidataram à anistia concedida pela Lei 8.878 de 1994, operacionalizada pelo Decreto 1.553 de 1994, que dispunha sobre o encaminhamento e julgamento das solicitações de anistia, a serem efetuados por Comissões Setoriais e, em grau de recurso, pela Comissão Especial de Anistia, sediada em Brasília.

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