Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2019) |
Im Westen nichts Neues | |
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A Oeste Nada de Novo (PT) Nada de Novo no Front (BR) | |
Capa da edição de 1929. | |
Autor(es) | Erich Maria Remarque |
Idioma | alemão |
País | Alemanha |
Género | Romance de guerra |
Linha temporal | I Guerra Mundial |
Editora | Propyläen Verlag |
Lançamento | 29 de Janeiro de 1929 |
Páginas | 295 |
Edição portuguesa | |
Tradução | Mário de C. Pires |
Editora | Europa-América |
Lançamento | 1954 |
Páginas | 292 |
Edição brasileira | |
Tradução | José Geraldo Vieira |
Editora | J. Olympio |
Lançamento | 1951 |
Páginas | 438 |
Im Westen nichts Neues (Predefinição:BRPT) é um romance do escritor alemão Erich Maria Remarque, um veterano da Primeira Guerra Mundial, sobre os horrores daquela guerra e também a profunda indiferença da vida civil alemã sentida por muitos homens que retornavam das frentes de batalha.
O livro foi primeiro publicado na Alemanha em janeiro de 1929 e vendeu um milhão de cópias em menos de um ano na Alemanha, e mais outro milhão no exterior. Em 1930, foi adaptado para o cinema por Lewis Milestone com o título de All Quiet on the Western Front, vencendo o Oscar daquele ano.
Resumo
A prosa narra as experiências de Paul Bäumer: um soldado que se alistou nas Forças Armadas germânicas pouco depois do início da Primeira Guerra Mundial. Ele chegou à frente de combate do oeste com os seus amigos (Tjaden, Müller, entre outras personagens) e conheceu Stanislaus Katczinsky, conhecido por Kat. Este tornou-se desde logo mentor de Paul e deu-lhe os ensinamentos sobre o quotidiano da guerra. Paul e Kat rapidamente se tornaram quase irmãos.
Paul e os camaradas tinham que resistir a bombardeamentos constantes. Passados uns tempos, ele concluiu que a guerra não tinha lógica nenhuma. Todos os seus amigos diziam que estavam a lutar por algumas pessoas que nunca conheceram e que provavelmente nunca conheceriam: ministros, generais e classes altas, e esses eram os únicos que ganhavam alguma coisa com a guerra, não eles.
A obra foca-se em histórias de bravura, tal como muitas outras, mas esta dá uma visão mais realista das dificuldades que os soldados viviam. A monotonia, o fogo de artilharia constante, a ânsia de encontrar comida e a linha ténue existente entre a vida e a morte são aspectos descritos em detalhe.
Paul recebeu uma classificação de reserva temporária, e por isso voltou temporariamente a casa. Aí ele não conseguiu entender os civis. Enquanto que os soldados da frente de combate não desejavam mais nada para além do fim da guerra, sabendo que a estavam a perder, as pessoas em casa imaginavam a marcha triunfal em Paris. Paul também era indiferente ao nome das batalhas. Essas nem tinham nome, apenas representavam mais uma oportunidade para o matarem. Para ele, as batalhas serviam apenas para conquistar pequenos e inúteis pedaços de terra, nada mais.