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Ilha-fantasma

O mapa Zeno, feito em 1558 por Nicolo Zeno, mostra a Frislândia – uma ilha-fantasma do Atlântico Norte.

Uma ilha-fantasma é uma ilha que aparece na cartografia histórica por um período de tempo mais ou menos extenso mas que finalmente é removida logo que se assume ou confirma a sua inexistência.

Algumas ilhas-fantasmas apareceram nos mapas como consequência da localização errada de ilhas reais. Por exemplo, a Thule foi talvez descoberta no século IV a.C., para logo ser esquecida. Após ser redescoberta muito depois foi identificada por antigos exploradores e geógrafos alternadamente como ilhas Shetland, Islândia ou mesmo a Escandinávia. Outros navegadores reportaram a sua inexistência.

Algumas poucas ilhas fantasma teriam existido na forma de bancos de areia, cones vulcânicos, deposições de lava ou outras estruturas instáveis que teriam aparecido e desaparecido sucessivas vezes ao longo da história. Outras ilhas-fantasmas são provavelmente criações míticas.

Não deve confundir-se com o conceito de terras perdidas, que assinala territórios insulares cuja existência passada é pelo menos provável, mas que nunca foram colocados na cartografia por ter desaparecido de forma catastrófica (devido a sismos, tsunamis, aumento do nível do mar, etc.) em tempos remotos.

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