Hustler | |
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Hustler capa.jpg | |
Editor | Larry Flynt |
Frequência | 13 por ano |
Circulação | abaixo de 500 mil |
Primeira edição | julho de 1974 |
Empresa | Larry Flynt Publications |
País | Estados Unidos |
Idioma | Inglês |
ISSN | Predefinição:ISSN link |
www.hustler.com |
Hustler é uma revista pornográfica mensal voltada para o público heterossexual masculino publicada nos Estados Unidos. Foi fundada por e é de propriedade de Larry Flynt.
História
A primeira publicação da Hustler foi em julho de 1974.[1] A revista surgiu da Hustler Newsletter e da The Hustler for Today's Man que era uma propaganda do strip club de Flynt na época. O diretor e então editor executivo Mike Foldes ajudou a conceber a revista e escreveu inúmeros editoriais para Flynt antes de deixá-lo em novembro de 1975 para trabalhar para a revista High Times na cidade Nova Iorque. Na época, a sede da Hustler ficava em um apartamento/escritório sobre o Hustler Club na Gay Street, duas quadras do capitólio do estado de Ohio. A revista superou seu começo instável, ultrapassando a marca de um milhão de vendas com a publicação do ensaio fotográfico erótico de Jacqueline Kennedy Onassis no outono de 1975, para capturar o terceiro lugar do mercado de revistas pornográficas dos Estados Unidos.[1] A revista alcançou o auge de circulação de 3 milhões. A circulação atual está abaixo de 500 mil [carece de fontes]. A sede da publicação é em Beverly Hills, California.[2]
Conteúdo
Desde seu princípio, a Hustler procurou transgredir as convenções sobre o que as revistas poderiam mostrar.[1] Foi uma das primeiras principais revistas masculinas nos Estados Unidos a quebrar o tabu que existia no começo dos anos setenta sobre mostrar um olhar mais explícito da genitália feminina que outras revistas da época, como a relativamente modesta Playboy.[1] Foi a primeira revista norte-americana a mostrar pelos pubianos.[1] A Penthouse rapidamente a seguiu, o que impeliu a Hustler a exibir sua primeira modelo com os pelos pubianos depilados.[1] A revista causou um escândalo quando, na edição de julho de 1976, mostrou pelos pubianos na capa.[1] Conseguiu também ser a primeira a mostrar pênis antes de suas rivais.[1] Os ensaios fotográficos no começo da Hustler incluíam mulheres grávidas, mulheres de meia-idade (as quais a corrente principal da mídia rotulou de "geriátrico"), mulheres acima do peso, hermafroditas, amputadas e transexuais.[1] Uma série fotográfica interracial em 1975 que exibia um homem negro e uma mulher branca foi muito controverso, e atraiu protestos tanto da Ku Klux Klan quanto da NAACP.[1] A ‘’Hustler’’ publicou fotos explícitas de DSTs, câncer de pulmão causado pelos efeitos do cigarro, e imagens gráficas de vítimas de guerra.[1] Atualmente, a Hustler é considerada mais explícita que Playboy e Penthouse.[1] A revista frequentemente retrata temas hardcore como uso de sex toys, penetração, sexo grupal, e vaginas e ânus "gaping", que não são mais exibidas em suas principais concorrentes.[1] Às fotografias da Hustler falta o foco suave muitas vezes visto na Playboy e na Penthouse.[1]
Postura política
A Hustler tem uma política editorial esquerdista em economia, política internacional e questões sociais.[1] Isto a distingue de alguma forma das outras revistas pornográficas, que adotaram ideias liberais sobre liberdade de expressão e questões moralistas, mas se mantêm conservadoras, libertárias, ou neutros em outros assuntos como economia. Flynt e a Hustler são notados por terem uma perspective mais populista e da classe trabalhadora que Playboy e Penthouse.[1] A revista foi chamada de "uma das [revistas de circulação em massa] mais explicitamente antagônica ", que regularmente transgride as "normas burguesas".[1] Ela regularmente satiriza o establishment, classes profissionais, liberais, conservadores, acadêmicos, governo, políticos, os ricos, as feministas, líderes e organizações religiosos.[1] Por toda a década de 1980, Flynt usou sua revista como um pódio com a qual lançava ataques sulfúricos e obscenos ao governo de Ronald Reagan[1] e à Direita Religiosa.
Todo mês a Hustler é enviada, sem ser requisitada e de graça, para o gabinete de cada membro do Congresso dos Estados Unidos.[2] Esta prática começou em 1974 ou 1983.[2] Em uma entrevista, Flynt explicou, "Eu sinto que eles deveriam ser informados com o que está acontecendo no resto do mundo... Alguns deles não apreciam muito... Eu não tenho planos de parar."[2] Vários membros do Congresso o processaram para que parasse de enviar as revistas, mas não obtiveram sucesso.[2] EM 2006 o republicano Chris Cannon comentou: "É um abuso nojento do sistema." "É uma coisinha trapaceira e sórdida a fazer por uma pessoa sem consciência."[2]
Editora
Hustler é publicada pela Larry Flynt Publications (LFP, Inc), que é controlada por Flynt.
A versão canadense da Hustler é publicada por uma firma baseada em Quebec. Esta revista não é propriedade de Flynt, mas tem licença para publicar material da versão norte-americana. Em geral, a Hustler canadense imita a aparência e o tom de sua contrapartida, com adição de conteúdo local. Em 1999, a revista criou uma pequena controvérsia no Canadá convidando leitores a enviar estórias sexualmente explícitas sobre Sheila Copps, uma membro esquerdista do gabinete Liberal.
Uma versão australiana da Hustler é publicada por uma firma baseada em S.A. Assim como a versão canadense, esta também não é propriedade de Larry Flynt. Em geral, a Hustler australiana imita a aparência e o tom da original, com adição de conteúdo local.
Revistas relacionadas
LFP, Inc. publica inúmeras outras revistas que usam a marca Hustler:
- Hustler's Taboo, especializada em fetichismo, bondage e urofilia;
- Barely Legal, uma revista de soft core que enfoca principalmente modelos entre 18 e 23 anos;
- Asian Fever, concentra-se em modelos asiáticas;
- Hustler XXX, uma oferta mais genérica de hardcore;
- Hustler's Leg World
- Hustler's Chic Magazine, uma revista pornográfica iniciada por Larry Flynt, em 1976, apresentada como sendo destinada a uma clientela mais sofisticada do que a de Hustler.
Websites
A LFP Internet Group, LLC, opera o domínio Hustler.com e um número relative de and ‘’sites’’, onde vende imagens e vídeos com conteúdo semelhantes ao das revistas.
Ver também
- The People vs. Larry Flynt, um filme sobre Larry Flynt e a ascensão da ‘’Hustler’’.
Referências
- ↑ 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 1,18 C. Lee Harrington, Denise D. Bielby (1995). Popular culture: production and consumption. [S.l.]: Wiley-Blackwell. pp. 135–146. ISBN 063121710X
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 Thomas J Stanton (15 de fevereiro de 2006). «LIKE IT OR NOT, CONGRESS RECEIVES HUSTLER». AVN. Consultado em 12 de junho de 2009
Ligações externas
- «Hustler.com – website oficial da revista Hustler». (Adult content)