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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Município | Porto Alegre | |
Características geográficas | ||
Área total | 417 hectares | |
População total | 10,470 hab (2 000) 4,951 homens 5,519 mulheres hab. | |
Densidade | 25 hab/ha hab./km² | |
Outras informações | ||
Taxa de crescimento | (-) 0,3% (de 1991 a 2000) | |
Domicílios | 3.426 | |
Rendimento médio mensal | 3,9 salários mínimos |
O Humaitá é um bairro da zona norte da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela lei 6218, de 17 de novembro de 1988. Limita-se ao sul com o bairro Navegantes e, ao norte, com o município de Canoas.
O Humaitá seria o local da nova sede do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, a Arena do Grêmio, substituindo a partir de 2013 a antiga sede, o Estádio Olímpico Monumental. Após mudança nos limites de diversos bairros de Porto Alegre, a arena passou a ser parte do bairro vizinho, Farrapos.
Histórico[1]
O Humaitá caracteriza-se por ser uma região essencialmente residencial, dispondo de pequeno comércio que atende aos moradores locais. A partir da década de 1960, com os problemas da cidade se ampliando devido ao constante crescimento populacional, trazendo problemas de habitação, transportes e infraestrutura, a expansão para a zona norte/nordeste da capital tornou-se mais efetiva, uma vez que os custos de moradia eram mais acessíveis em função da distância do centro. O bairro Humaitá foi, então, um dos setores residenciais projetados pela iniciativa privada nos anos 70, com o objetivo de responder aos problemas de habitação da cidade.
A ocupação da área aconteceu ao longo dos anos 80, bem como a ampliação dos edifícios residenciais. Os primeiros prédios construídos no bairro eram de quatro andares, sem elevador, e apresentavam em seus projetos equipamentos recreativos na forma de parque urbano. Posteriormente, os prédios construídos ficaram maiores, com dez andares e elevadores.
Características atuais
O bairro Humaitá tornou-se atraente ao ramo imobiliário no final dos anos 90 e início da década de 2000, quando empresas da construção civil viram o potencial residencial que o bairro apresentava, sobretudo para a classe média. Novos condomínios começaram, então, a ser construídos na região, aumentando significativamente o número de moradores do bairro.
O bairro dispõe do Parque Mascarenhas de Moraes,[2] inaugurado em 2 de julho de 1982, com 18,2 hectares. Com uma área de lazer e recreação, e outra considerada de preservação permanente, é um parque de uso misto. O local, bastante frequentado pelos moradores do bairro, dispõe de estádio de futebol, cancha de bocha, pista de patinação sobre rodas, quadra de futebol sete, quadras de vôlei e equipamentos esportivos, além de churrasqueiras e quiosques cobertos.
Limites atuais
Ponto inicial e final: encontro do Rio Gravataí com a Avenida Zaida Jarros; desse ponto segue pela Avenida Zaida Jarros até a Avenida Farrapos, por essa até a Avenida A. J. Renner, por essa até a Rua Lauro Muller, por essa até a Rua Simão Kappel, por essa até a Travessa Venezuela, por essa até a Avenida A. J. Renner, por essa até o entroncamento entre a Avenida Padre Leopoldo Brentano e a Avenida Dois Mil Cento e Vinte e Dois (2122), por essa até o seu final, ponto de coordenadas E: 281.736; N: 1.683.075; desse ponto segue por uma linha reta e imaginária até orla do Rio Gravataí, ponto de coordenadas E: 281.723; N: 1.683.333, seguindo por essa orla até a Avenida Zaida Jarros, na ponte sobre o Rio Gravataí, ponto inicial. Lei 12.112/16.
Lei dos limites de bairros- proposta 2015-2016
No fim do ano de 2015, as propostas com as emendas foram aprovadas pela câmara de vereadores de Porto Alegre. Quanto aos limites do bairro Humaitá, as mudanças mais notáveis foram a mudança da Arena do Grêmio e do Residencial Liberdade para o bairro Farrapos. [3] [4]
Referências
- ↑ História dos bairros de Porto Alegre
- ↑ Prefeitura de Porto Alegre - Informações sobre o Parque Mascarenhas de Moraes
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 8 de abril de 2016. Arquivado do original em 20 de abril de 2016
- ↑ http://200.169.19.94/documentos/draco/processos/121312/Proc_279E04_2014_2015_12_07_14_24_34_926.pdf
Referências bibliográficas
- PANIZZI, Wrana M.; ROVATTI, João F. (orgs). Estudos Urbanos: Porto Alegre e seu planejamento. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1993. p. 73-87
- SOUZA, Celia Ferraz; MULLER, Doris Maria. Porto Alegre e sua evolução urbana. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1997.
- Dados do censo/IBGE 2000