Os primeios habitantes de Aruba foram os índios Caquetio da tribo Arawak, que miragram da Venezuela para escapar do ataque dos caraíbas. Vestígios desse povo datam do ano 1000. Devido à distante localização de Aruba, comparada às demais ilhas caribenhas e as fortes correntes marítimas que dificultavam a navegação, a ilha se tornou mais ligada à América do Sul do que ao Caribe.[1]
O explorador espanhol Alonso de Ojeda foi o primeiro europeu a pisar em Aruba, em 1499. Apesar de ter sido fundada uma colônia na ilha, não houve o desenvolvimento de uma sociedade agrícola. Ao invés disso, os espanhóis enviaram muitos Caquetios para Hispaniola, onde trabalharam nas minas.
Em 1636, Aruba foi adquirida pelos Países Baixos e permaneceu sob seu controle por quase dois séculos. Durante as Guerras Napoleônicas, o Império Britânico assumiu, entre 1799 e 1802, e entre 1804 e 1816, o controle da ilha, devolvendo depois o controle de volta aos holandeses.
Depois da corrida do ouro, no século XIX, a ilha entrou em um período de prosperidade, seguido pela criação de uma refinaria de petróleo na década de 1920. Após o final da Segunda Guerra Mundial, o turismo tomou grande impulso na ilha, tornando-se a principal fonte de capital de Aruba. Por causa do turismo, existe um grande número de resorts na ilha, o que providencia uma taxa de desemprego muito baixa em Aruba, o que lhe rende o apelido de "Las Vegas do Caribe".
Em 1986, Aruba se separou das Antilhas Neerlandesas e se tornou um membro autônomo do Reino dos Países Baixos.
Referências
- ↑ Aruba history (em inglês) Acesso em 14 de Abril de 2011