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Herbert Spencer

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Herbert Spencer

Herbert Spencer (Derby, 27 de Abril de 1820Brighton, 8 de Dezembro de 1903) foi um filósofo, biólogo e antropólogo inglês, bem como um dos representantes do liberalismo clássico.

Spencer foi um profundo admirador da obra de Charles Darwin. É dele a expressão "sobrevivência do mais apto", e em sua obra procurou aplicar as leis da evolução a todos os níveis da atividade humana. Spencer teve suas ideias enormemente distorcidas. Essas distorções lhe renderam a alcunha de "Pai do Darwinismo Social". Todavia, Spencer jamais utilizou este termo ou defendeu a morte de indivíduos "mais fracos" assim como foi um notável opositor de governos militares e autoritários, de qualquer forma de coletivismo, do colonialismo, do imperialismo e das guerras. Ele estudou o comportamento humano como um órgão biológico.

Encontra-se colaboração de sua autoria na revista A imprensa[1] (1885-1891).

Faleceu em 8 de dezembro de 1903. Está sepultado no Cemitério de Highgate, Londres na Inglaterra.[2]

Pensamentos

O filósofo aplicou à sociologia ideias que retirou das ciências naturais, criando um sistema de pensamento muito influente a seu tempo. Suas conclusões o levaram a defender a primazia do indivíduo perante a sociedade e o Estado, e a natureza como fonte da verdade, incluindo a verdade moral. No campo pedagógico, Spencer fez campanha pelo ensino da ciência, combateu a interferência do Estado na educação e afirmou que o principal objetivo da escola era a construção do caráter.

Influência

Enquanto a maioria dos filósofos não consegue atingir muitos seguidores fora do grupo de colegas de profissão, por volta de 1870 e 1880 Spencer tinha alcançado uma popularidade sem precedentes, como o grande volume de suas vendas indica. Foi provavelmente a primeira e talvez a única vez na história, que um filósofo vendeu mais de um milhão de cópias de seus trabalhos durante a sua vida. Nos Estados Unidos, onde as edições piratas ainda eram comuns, sua editora autorizada, a Appleton, vendeu 368.755 cópias entre 1860 e 1903. Este valor não difere muito de suas vendas na sua Inglaterra natal, e uma vez que as edições do resto do mundo são adicionadas a figura de um milhão de cópias parece ser uma estimativa conservadora. Como William James observou, Spencer "ampliou a imaginação, e libertou a mente especulativa de inúmeros médicos, engenheiros, advogados, físicos, químicos, e dos leigos em geral".[3] O aspecto de seu pensamento, que enfatizou o auto-aperfeiçoamento do indivíduo encontrou um público pronto na classe trabalhadora qualificada.

Obras

  • Estática Social (1851);
  • Sistema de Filosofia Sintética;
  • O Indivíduo Contra o Estado (1884);
  • A Educação Intelectual, Moral e física (1863);
  • Os Princípios da Sociologia (1874-1896) trabalho dividido em 3 volumes.

Referências

  1. «A imprensa: revista científica, literária e artística». hemerotecadigital. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  2. «Herbert Spencer (1820-1903)». pt.findagrave.com (em English). Consultado em 11 de setembro de 2021 
  3. James, William. "Herbert Spencer". The Atlantic Monthly, Vol. XCIV (1904), p. 104.


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