Hans Staden | |
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Hans Staden CN_1800.jpg | |
Brasil / Portugal 1999 • cor • 92 min | |
Direção | Luiz Alberto Pereira |
Produção | Luiz Alberto Pereira |
Coprodução | Jorge Neves |
Produção executiva | Luiz Pereira Pereira |
Roteiro | Luiz Alberto Pereira |
Baseado em | Duas Viagens ao Brasil de Hans Staden |
Elenco | Carlos Evelyn Beto Simas Stênio Garcia Sérgio Mamberti Cláudia Liz Darci Figueiredo Milton de Almeida Reynaldo Puebla |
Gênero | drama biográfico |
Música | Marlui Miranda Lelo Nazário |
Direção de fotografia | Uli Burtin |
Direção de arte | Chico de Andrade |
Figurino | Cleide Fayad |
Companhia(s) produtora(s) | Lapfilme do Brasil Jorge Neves Produções Audiovisuais Porto - PT Prêmio HBO de Cinema de 1998 Ministério da Cultura do Brasil |
Distribuição | RioFilme |
Lançamento | 17 de março de 2000[1] |
Idioma | tupi / português / alemão |
Orçamento | R$ 1,7 milhão[2] |
Hans Staden é um filme brasileiro e português de 1999, do gênero drama biográfico escrito, produzido e dirigido por Luiz Alberto Pereira baseado na obra Duas Viagens ao Brasil de Hans Staden e distribuído pela RioFilme.[3]
Sinopse
O filme narra a história do soldado e marinheiro alemão Hans Staden que, no início do século XVI, foi capturado por uma tribo tupinambá, inimiga dos colonizadores portugueses.
Elenco
- Carlos Evelyn — Hans Staden
- Ariana Messias — Nairá
- Darci Figueiredo — Ipiru
- Beto Simas — Nhaepepô
- Milton de Almeida — Alkindar
- Stênio Garcia — caraíba
- Sérgio Mamberti — Jacó
- Cláudia Liz — Marabá
- Reynaldo Puebla — Guaratinga Açu
- Hissa de Urkiola — Ibirapema
- Mário Jacques — capitão
- Macsuara Kadiweu — Cunhambebe
- Carol Li — Joacy
- Alfredo Penteado — Caruata
- Antonio Peyr — Perot
- Daniel Portela — cacique
- Walter Portela — Abati Pogança
- Jefferson Primo — Paraguá
- Reynaldo Puebla — Guaratinga
- Valdir Raimundo — Maracajá
- Valdir Ramos — Japi
- Isaac Iauaretê — Jaguar
- Julio Guimaraes — Pindobuçu
- Francisco di Franco
- Amanda Cardonés
Produção
A equipe visitou Portugal por dez dias para conseguir uma réplica de caravela em tamanho real portuguesa usada no filme.[2] As cenas com chuva verdadeira foram filmadas em Ubatuba, litoral de São Paulo, onde o filme foi rodado e também na cidade foi construída uma réplica de uma autêntica aldeia de Tupinambás do século XVI.[4][2] Na aldeia cenográfica, as filmagens duraram 32 dias.[2] A produção também trouxe um professor que até gramática tupi ensinou para o elenco.[2] Resgatada pelo linguista Eduardo Navarro, a língua falada pelos Tupinambás do século XVI foi auxiliada pelo linguista Helder Ferreira, que deu suporte ao aprendizado e à pronúncia do elenco.[4] O canto e a dança dos índios, reproduzidos no filme, foram desenvolvidos por Marlui Miranda, também compositora da música tema e importante pesquisadora dos rituais indígenas brasileiros.[4] Povos indígenas do Brasil de várias etnias como Xavante, Cadiuéus, Munduruku, Quíchuas e Guaranis participaram do filme.[4]
Principais prêmios e indicações
Festival de Cinema de Brasília 1999[5]
- Venceu nas categorias de Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.[6][7]
- Recebeu o Prêmio Especial do Júri.[2]
Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro 2001
- Indicado nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Trilha Musical e Melhor Roteiro.[8]
Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá
Festival de Cinema Brasileiro de Miami 2000
- Venceu na categoria de Melhor Fotografia.[12]
Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira
- Venceu na categoria de Melhor Filme
Festival do Recife 2000
- Venceu nas categorias de Melhor Direção de Arte e (Melhor Fotografia).[12]
Referências
- ↑ «A saga do aventureiro alemão chega as telas com "Hans Staden"». Folha de Londrina. 15 de março de 2000. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 Paulo Santos Lima (17 de março de 2000). «"Hans Staden" mostra os dentes nos cinemas». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Hans Staden». Cinemateca Brasileira. Consultado em 28 de novembro de 2019
- ↑ 4,0 4,1 4,2 4,3 Luciana Rocha. «Hans Staden». Terra Networks. Consultado em 28 de novembro de 2019
- ↑ Inácio Araújo (30 de novembro de 1999). «Mostra prova ter mais filmes do que cinema». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Santo Forte vence Festival de Brasília». Folha de S.Paulo. 1 de dezembro de 1999. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ Carlos Bozzo Junior (17 de março de 2000). «Único defeito é não estar à venda». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Saiba quais filmes disputam o Grande Prêmio Cinema Brasil». Folha de S.Paulo. 30 de outubro de 2000. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «"Hans Staden" vence principal prêmio em festival de Cuiabá (MT)». Folha de S.Paulo. 1 de novembro de 2000. Consultado em 27 de novembro de 2019
- ↑ «"Hans Staden" vence em Cuiabá». Folha de S.Paulo. 2 de novembro de 2000. Consultado em 27 de novembro de 2019
- ↑ «"Hans Staden" vence Festival de Cuiabá». O Estado de São Paulo. 1 de novembro de 2000. Consultado em 28 de novembro de 2019
- ↑ 12,0 12,1 «Hans Staden». Cinemateca Brasileira. Consultado em 26 de novembro de 2019
Ligações externas
- Filme propõe "churrasco didático" Folha de S.Paulo
- Neutralidade é qualidade em "Hans Staden" Folha de S.Paulo
- Imagens do filme [1], [2] e [3].