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Hélder Prista Monteiro

Hélder Prista Monteiro
Nascimento 1922[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Lisboa
Morte 1 de novembro de 1994 (72 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Lisboa
Nacionalidade Português
Ocupação Escritor, médico pneumatologista e professor
Prêmios Prémio Marcelino Mesquita da Sociedade Portuguesa de Escritores Médicos (1974, 1983)

Prémio comemorativo do 60º aniversário da Sociedade Portuguesa de Autores (1984);
Prémio de Teatro da Sociedade de Escritores Médicos (1984)
Prémio Eça de Queiroz (1988);
Menção Honrosa da SEC (1989); Prémio Garrett da SEC (1989)

Magnum opus A Caixa
Movimento estético Teatro do absurdo

Hélder Prista Monteiro (Lisboa, 1922 - Lisboa, 1 de Novembro de 1994) foi um escritor português.[1][2]

Biografia e obra

Nasceu em Lisboa, no Bairro do Alto de Santo Amaro. Formou-se médico pneumologista mas se consagrou a sua carreira literária ao teatro. Normalmente inserida no teatro do absurdo, sob a influência de Ionesco, Harold Pinter, Beckett, a obra de Prista Monteiro releva essencialmente de um implícito apelo à transformação social e das relações humanas, mostrando frequentemente como um simples objecto (uma bengala, um colete de xadrez, uma caixa de esmolas, uma chávena), desejado, ostentado ou perdido, pode ser a pedra-de-toque para pôr em causa o artificial equilíbrio social, lançando as personagens num processo de degradação que culminará numa trágica derrocada.

Numa harmonização entre conteúdo e forma, visível no desenho e evolução das personagens ou na perfeição da construção, a obra de Prista Monteiro tem como fulcro aquilo que Luzia Maria Martins [3] chama o verdadeiro vanguardismo, isto é, a capacidade de renovação e experimentação, de peça para peça, ao nível dos recursos linguísticos, temáticos e compositivos.

Obras

  • Os Imortais (1959, publicado em 1968);
  • Folguedo do Rei Coxo (1961);
  • A Rebeca, O meio da ponte, O anfiteatro (1970);
  • A Bengala (1960, publicada em 1971);
  • O Candidato (1972);
  • Não é proibido morrer (1973) - conto;
  • Os Faustos (1979);
  • A Caixa (1980);
  • O Fio (1980);
  • A Vila (1984);
  • Não é preciso ir a Houston (1986);
  • O mito (1988);
  • Naturalmente! Sempre! (1988);
  • De Graus (1989);
  • Auto dos Funâmbulos (1994).

Ver também

  • A Caixa (1994), filme de Manoel de Oliveira baseado na obra homónima

Referências

  1. Colin Chambers Continuum Companion to 20th C Theatre 2006 p616 "... eminent writers from earlier generations, namely José de Almada-Negreiros (1893-1970) and José Régio (1901-69). ... Second, there was the THEATRE OF THE ABSURD; here the most successful practitioner was Hélder Prista Monteiro, ..."
  2. Luiz Francisco Rebello História do teatro português 1972 p118 "Certo é que, entre eles, há gradações diversas: desde Heitor Prista Monteiro (a em 1922), o único, aliás, que até agora teve acesso aos palcos profissionais, pois que em 1966 o «Teatro-Estúdio de Lisboa» montou um espectáculo formado .."
  3. A Caixa, Lisboa, 1981
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