Gulamo Khan (Maputo, 11 de maio de 1952 — Mbuzini (Montes Libombos), 19 de outubro de 1986) foi um poeta e jornalista moçambicano.[1][2]
Gulamo Khan foi locutor no Rádio Clube de Moçambique[3] e jornalista.[1]
Adido de Imprensa do Presidente da República de Moçambique, Samora Machel, morreu no acidente de aviação que vitimou o presidente.[1]
Obra publicada
No Portal das Memórias de África e do Oriente encontra-se referenciada a obra de Gulamo Khan[4]
Depois da sua morte foi publicado o livro Moçambicanto, com uma recolha dos seus textos organizada por Albino Magaia, Calane da Silva, José Craveirinha e Júlio Navarro.[5]
Extrato de um poema
- «céleres as águas
- zambezeiam pela memória
- das almadias do silêncio
- nem o zumbido da cigarra
- me entontece
- nem o troar do tambor
- me ensurdece
- as vozes que são
- sulcos das nossas esperanças
- Oh pátria moçambiquero-te
- neste alumbramento
- e amar-te
- devo-o à carne e ao nervo
- deglutidos em revolta.»[1][6]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 SAÚDE, Nelson. «Brian, Castigo, Celestino, Gulamo e Orlando» in O País, 19 de setembro de 2018.
- ↑ SANTOS, Deividy Ferreira dos Santos; LUNA, Jairo Nogueira. «Os recursos retóricos e estilísticos na poesia de Raul Bopp (Brasil) e de Gulamo Khan (Moçambique)» in Revista de Estudos Linguísticos, Literários, Culturais e da Contemporaneidade, número especial 18b, março de 2016.
- ↑ Cf. A última viagem.
- ↑ Cf. Gulamo Khan no Portal das Memórias de África e do Oriente.
- ↑ KHAN, Gulamo. Maputo : Associação dos Escritores Moçambicanos, 1990. Coleção Timbila, n.º 8.
- ↑ Mocambicanto 1.