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Guerra dos Emboabas

Disambig grey.svg Nota: Para o distrito da cidade de São João del-Rei, Minas Gerais, veja Emboabas (distrito).

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Guerra dos Emboabas
Guerra dos Emboabas.jpg
Ex-voto representando a vida de Agostinho Pereira da Silva desde sua saída de Portugal, enfrentando problemas em Minas Gerais até receber as ordens sacras na Bahia, localizado na Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrate, Salvador, Bahia.
Data 17071709
Local Capitania de São Vicente, atual Minas Gerais
Desfecho Derrota dos paulistas:
Beligerantes
OrderOfCristCrossFlag.svg Bandeirantes Paulistas Predefinição:PRT1707 Emboabas da metrópole (reinóis ou europeus)
Predefinição:PRT1707 Emboabas de outras partes da América portuguesa
Comandantes
OrderOfCristCrossFlag.svg Borba Gato Predefinição:PRT1707 Manuel Nunes Viana
Predefinição:Info/AuxMapa

A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1707 a 1709 pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro na Capitania de São Vicente, região do atual estado de Minas Gerais, no Brasil. O conflito contrapôs os desbravadores vicentinos e os forasteiros que vieram depois da descoberta das minas. O primeiro grupo, formado pelos bandeirantes paulistas, havia descoberto a região das minas e, por esta razão, reclamava a exclusividade de explorá-las, e era liderado por Borba Gato. O outro grupo era heterogêneo e composto de portugueses provenientes da Europa e migrantes das demais partes do Brasil, sobretudo da costa leste nordestina, liderado por Manuel Nunes Viana, era pejorativamente apelidado de "emboabas" pelos paulistas.

Em novembro de 1708, Cachoeira do Campo, hoje distrito de Ouro Preto, foi um dos palcos do sangrento conflito envolvendo os direitos de exploração de ouro na futura Capitania de Minas Gerais. Este episódio não foi todo esclarecido ainda, sendo que, nele, várias passagens permanecem obscuras. Uma das teses levantadas é a que diz que tudo começa quando a frente luso-nordestina se choca com os paulistas subindo o rio São Francisco com seu gado.

Os emboabas

Pepita de ouro

Logo que a notícia da descoberta do ouro se espalhou, milhares de pessoas se deslocaram para a região, ficando pejorativamente conhecidos como "emboabas". O termo é proveniente do termo da língua geral paulista mbóaba, que significa literalmente "pata peluda" (mbó, pata + aba, peluda). Originalmente, o termo designava as aves com pernas cobertas de penas. Como os forasteiros sempre usavam calças e sapatos, ao contrário dos bandeirantes, estes começaram a utilizar o termo para se referir aos forasteiros.[1][2]Predefinição:Harvnb

Em sentido diverso, segundo o Dicionário Houaiss, emboaba seria a junção das palavras tupis mbo ("fazer que") + aba ("ferir"), sendo que mbo'aba seria um epíteto coletivo, aplicado a um grupo, e não apenas a um indivíduo. Assim, "os que invadem, agridem".

Contexto

A corrida pelo ouro atraiu, para a região, cerca de 50 mil pessoas "que fervilhavam à beira dos rios e caminhos, nos sertões distantes e inóspitos".[2] Os bandeirantes se achavam com maiores direitos sobre o ouro das minas, seja por eles terem sido os descobridores do lugar, seja por aquela região fazer parte da capitania de São Vicente, seja pela debilidade recente demonstrada pela coroa portuguesa ao ter de recorrer à ajuda dos bandeirantes paulistas para vencer a Guerra dos Palmares e a Confederação dos Cariris.[3] Prova disso foi petição da Câmara de São Paulo, de 7 de abril de 1700, que requereu que a outorga do território aurífero fosse dada exclusivamente pelas autoridades dessa capitania. Teve papel, no conflito, o protetor de Manuel Nunes Viana, Pascoal da Silva Guimarães.

Enquanto isso, os colonos da Bahia e de Pernambuco estavam muito mais ligados aos reinóis portugueses que aos colonos paulistas. Os nomes que trocaram entre si mostravam suas diferenças. Os da terra eram chamados de "nômades", ou "bandoleiros sem lei"; estes, por sua vez, apelidaram os estrangeiros e os vindos de outras capitanias brasileiras de "emboabas".

Para os paulistas, aqueles que não participaram dos esforços na procura de ouro não deveriam ter os mesmos direitos na exploração. A tensão entre os paulistas (também chamados de vicentinos) e os demais exploradores crescia, motivada pelo aumento no fluxo populacional e pela insistência dos paulistas e emboabas de controlarem a região[2].

Apesar de se misturarem pelas regiões povoadas das minas, paulistas e emboabas não se uniam: ao contrário, se juntavam cada grupo com um representante. O ex-bandeirante Manuel de Borba Gato era o líder dos paulistas, enquanto os emboabas eram liderados por Manuel Nunes Viana, português que veio para Bahia jovem, e era conhecido por atos de coragem que o trouxeram para a região onde era proprietário de lucrativas minas.

Outra causa da guerra seria o alto preço dos mantimentos, inclusive pela limitada oferta em ocasião do aumento da demanda.[2] Os comentários de Antonil em 1709 o provam e se tornou clássico o trecho em que relata: "a abundância de mantimentos e de todo o usual que hoje há nas Minas e do pouco caso que se faz dos preços extraordinariamente altos: um alqueire de farinha em São Paulo custava 640 réis, mas em Minas 43 000 réis! E assim por diante, uma libra de açúcar 120 réis em São Paulo e 1 200 nas Minas, uma galinha de 160 para 4 000 réis etc." Eliane Teixeira Lopes cita, em sua obra, um ensaio de Eduardo Frieiro, "Feijão, angu e couve", de 1966, que corrobora os acontecimentos. E J. Soares de Mello, em seu livro "Emboabas", de 1979, página 48, comenta: "Foi na época da fome como medida de prudência que Artur de Sá concedeu a Amaral Gurgel o estanco ou monopólio dos açougues. Não tardaram nada os abusos. O povo foi esmagado. E quando o monopólio chegou aos seus anos derradeiros e veladamente começaram as transações para o prorrogar, os paulistas se levantaram."

Por carta, o rei, para suprir a falta de gado, ordenara a dom Álvaro conceder a maior parte possível das terras entre o Rio de Janeiro e a serra dos Órgãos "com a obrigação de cada um dos donatários de pôr um curral de gado dentro de dois e até três anos no sitio que se lhes der, por se entender que com a fertilidade destas terras abundarão as capitanias em gado." Mas nada era assim tão simples. Em 1702, o governador dom Álvaro da Silveira e Albuquerque fizera doação, aumentando o domínio de Muribeca, no Espírito Santo, propriedade do colégio dos jesuítas do Rio de Janeiro, fundado no século XVII em terras doadas pelo Conde de Castelo Melhor, e que em 1701 possuía apenas 1 630 cabeças de gado - enquanto isso, suas fazendas no Rio e em Santa Cruz, Campos dos Goitacases e Campos Novos de São João em 1701 teriam 20 mil.

Foram baldadas, de 1702 a 1705, as providências do governador da Bahia, dom Rodrigo da Costa, para obstar a emigração que, das províncias beira-mar, se estava dando para as minas descobertas no atual Estado de Minas, principalmente vinda da Bahia, donde se transportavam muitas pessoas com seus escravos. Dom Rodrigo estabeleceu diversos presídios no interior para apreensão de escravos que fossem conduzidos para as minas. O ouro foi a pedra ímã, uma veemente atração: e formaram-se dois partidos, o dos paulistas e o dos emboabas. O historiador Diogo de Vasconcelos comenta: "paulistas e taubateanos teriam declarado talvez guerra pela posse de terrenos em Minas se não surgissem os forasteiros, inimigo comum que os amedrontou e uniu. Do reino, vinha o exemplo - formado de senhorios e conselhos autônomos, fabricado aos poucos e aos pedaços, federação de distritos fundidos pela política e nacionalizados pela história. Quando, no Brasil, as capitanias passaram a ser incorporadas à Coroa, ao governo direto do reino, o fizeram na forma por que antes existiam, não se tinha concebido a ideia abstrata e consolidária da pátria: forasteiro, para a gente paulista, ou quase inimigo, era o natural de outras províncias, porque entendiam pertencer-lhes domínio exclusivo das minas por eles descobertas e povoadas no sertão."

O conflito

Pintura representando a Guerra dos Emboabas

Datam de 1706 as primeiras dissensões no arraial da Ponta do Morro, depois do Rio das Mortes, pela "morte injusta e tirânica que fez um paulista de um humilde forasteiro que vivia de uma pobre agência". Outro cronista diz por haver alguns índios carijós embriagados matado um português. Diogo de Vasconcelos, por sua vez, descreve: "Viajando por ali uns carijós para São Paulo, entraram a beber na venda de um novato reinol; rivalidade era tema assentado de todas as conversas; os carijós começam a falar de reinóis, defendidos pelo novato, pouco experiente, entre a bebida, houve altercação, e no ardor da discussão, foi morto o português pelos carijós. Fugiram estes pelo brejo do vale, saindo assim na lagoa Jucunem, e houve dois dias de batida para os descobrir – voltaram os do arraial, os moradores tinham-se reunido e determinado enviar ao Rio uma comissão de procuradores pedir a dom Fernando Martins Mascarenhas Lencastre compadecer-se da situação e lhes mandar autoridade para reprimir malfeitores e bandidos."

Em 1707, no Arraial Novo do Rio das Mortes, dois chefes importantes dos paulistas foram linchados pelos emboabas. Com medo de uma vingança, fugiram para a mata, ficando apenas um pequeno grupo na resistência. Os paulistas, apesar de terem motivos para agir, limitaram-se a enterrar seus chefes, e não enfrentaram os emboabas. Isso encorajou os emboabas que haviam fugido para a mata a voltar e a não mais se aterrorizarem com os paulistas.

Não se deve pensar, segundo os historiadores, que estava em jogo apenas o ouro: intervieram, também, criadores de gado e não apenas mineradores emigrados de São Vicente. Os criadores reagiram ao sistema de contratos com o objetivo de assegurar, com exclusividade, o fornecimento a açougues de animais para o abate e de arbitrar a venda da carne ao consumidor.

Em 1708, um choque inevitável aconteceu, e os dois lados voltaram a guerrear. Manuel de Borba Gato interveio, banindo Nunes Viana da região do Rio das Velhas, porém, sem sucesso. Várias tentativas de acordo foram feitas, todas infrutíferas. Os emboabas tomaram a iniciativa de desarmar todos os paulistas que encontravam, com o pensamento que estes preparavam um grande ataque contra eles. Houve pouca resistência, e, ao fim de 1708, os emboabas já tinham o controle de duas das três áreas de mineração mais importantes. Os paulistas refugiaram-se na região de Rio das Mortes.

Os emboabas reuniram-se e proclamaram Nunes Viana governador da região mineradora, numa afronta ao rei, que era o único a ter a prerrogativa para a escolha.[2] Em seguida, os emboabas encarregaram Bento do Amaral Coutinho da expulsão dos paulistas restantes[carece de fontes?]. Os paulistas não opuseram resistência, e recuaram mais uma vez, desta vez para Parati e São Paulo.

Capão da Traição

O mais trágico e emblemático episódio da Guerra dos Emboabas ficou perpetuado na história como "Capão da Traição". Após a derrota dos paulistas na batalha campal de Cachoeira do Campo, estes se renderam e foram anistiados com a pena de se retirarem da região das minas. Vários paulistas pararam em um capão (mata baixa cercada de floresta) na região situada próxima aos Arraiais da Ponta do Morro (próximo à atual Tiradentes) e Novo de Nossa Senhora do Pilar (atual São João del-Rei), provavelmente na região da antiga Fazenda do Córrego. Talvez tivessem os paulistas a intenção de reorganizar a sua tropa e marchar novamente contra os emboabas, agora em guerra de cerco, ou guerra de tocaia.

O exército emboaba encontrava-se também nas imediações. Os paulistas enviaram, então, alguns índios cativos para averiguar a posição dos emboabas e atraí-los para uma emboscada no capão. A estratégia funcionou e o exército dos emboabas marchou em direção da armadilha paulista, sendo recebido a tiros e muitos de seus caindo vitimados de disparos vindo de cima do arvoredo.

Mas houve o contra-ataque por parte dos emboabas comandados por Bento do Amaral Coutinho. Após ver tombar seu negro de confiança, Bento reorganizou seu exército em linha e, marchando para trás todo o destacamento emboaba, ficou fora da alça de mira dos paulistas. Estes, por sua vez, viram-se cercados e resistiram bravamente por dois dias, até solicitarem a trégua e a rendição a Bento do Amaral. Este chefe emboaba chegou a jurar pela Santíssima Trindade que, após a rendição e deposição das armas dos paulistas, não os mataria e expediria livre conduto para estes seguirem para fora da região das minas. Mas, após a rendição e entrega das armas, Bento decretou o massacre de todos os cerca de 300 paulistas capturados.

Derrota dos paulistas

O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, que destituiu Nunes Viana e manteve a estrutura administrativa emboaba[2]. Sem os privilégios desejados e sem forças para guerrear, os paulistas retiraram-se da região. Sua última tentativa de expedição punitiva contra os emboabas foi derrotada no Rio das Mortes. Muitos deles foram para o oeste, onde, mais tarde, descobriram novas jazidas de ouro, na região dos atuais estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Testemunhos

Bento Furtado Fernandes de Mendonça

Relato clássico dos descobrimentos das Minas Gerais, a "Notícia dos primeiros descobridores das primeiras minas de ouro pertencentes a estas Minas Gerais, pessoas mais assinaladas nestas empresas e dos mais memoráveis casos acontecidos desde os seus princípios", escrita pelo "coronel das três vilas", Bento Furtado Fernandes de Mendonça, falecido em 1765, e filho de um dos mais notáveis bandeirantes dos primeiros anos das minas: Salvador Fernandes Furtado. Esse relato faz menção à Guerra dos Emboabas e permite inferir o estado de espírito daquela época:

Borba Gato

O melhor relato sobre os acontecimentos saiu da pena do superintendente Borba Gato, que escreveu longamente ao governador dom Fernando Martins Mascarenhas Lencastre em 29 de novembro de 1708, das minas do Rio das Velhas:

Este documento está na Biblioteca Nacional de Lisboa, Arquivo de Marinha e do Ultramar, docs 3212 a 3225 do Rio de Janeiro. Borba Gato é assim o primeiro historiador dos emboabas. Tumultos e dissensões paralisaram as Minas, extinguiram trabalho e anularam colheitas. Só se cuidava da guerra e os moradores estavam reduzidos à miséria. Não era entretanto chegado o momento de descerrar ao Governador quanto sabia. Escreveu não para acusar mas para apurar responsabilidades.

João da Veiga da Costa

João da Veiga da Costa, que era mestre de campo do Terço dos auxiliares das Capitanias da vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, escreveria em 19 de abril de 1719:

Bento do Amaral Coutinho

Estátua em Caeté em homenagem à liderança de Nunes Viana na Guerra dos Emboabas

Datada de 16 de janeiro de 1709 temos uma carta, escrita do arraial de Ouro Preto por Bento do Amaral Coutinho e enviada a dom Fernando Martins Marcarenhas Lencastre - e por tal carta demonstra que não seria facinoroso como a história quer, porque o governador não se corresponderia amistosamente com um fora da lei. Diz nela:

Junta no Rio de Janeiro

Em 16 de janeiro de 1709, houve Junta no Rio:

O governador decidiu, portanto, partir a 2 de março, pois precisou de um mês para os preparativos de uma jornada que imaginava penosíssima - tempo de chuvas, caminhos intransitáveis, colheita longe, gastos excessivos.

Consequências

Mapa do Brasil após a Guerra dos Emboabas
  • Regulamentação da distribuição de lavras entre emboabas e paulistas.
  • Regulamentação da cobrança do quinto.
  • Cisão da Capitania de São Vicente em Capitania de São Paulo e Minas de Ouro e Capitania do Rio de Janeiro, ligadas diretamente à Coroa em (3 de novembro de 1709).
  • São Paulo deixa de ser vila, tornando-se cidade
  • Acabam as guerras na região das minas, com a metrópole assumindo o controle administrativo da região.
  • A derrota dos paulistas fez com que alguns deles fossem para o oeste onde, anos mais tarde, descobririam novas jazidas de ouro nos atuais estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
  • A produção de ouro após o fim da guerra aumenta de tal modo que Minas Gerais torna-se a região mais rica do Brasil entre 1740 (auge da produção) e 1760 (auge da arrecadação) com ápice médio de Vila Rica em 1750, mas como o grosso do ouro era desviado pelo São Francisco.

Influência na literatura brasileira

A guerra dos Emboabas foi tema da obra de ficção "A Muralha" (1954), da escritora brasileira Diná Silveira de Queirós.

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 560.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 Romeiro, Adriana (4 de outubro de 2008), «Amor à terra?», Revista de História da Biblioteca Nacional, consultado em 15 de março de 2010, cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2017 .
  3. ROMEIRO, Adriana. Revisitando a Guerra dos Emboabas: práticas políticas e imaginário nas Minas setecentistas. In: Modos de governar – Ideias e práticas políticas no Império Português séculos XVI a XIX. BICALHO, Maria Fernanda & FERLINI, Vera Lúcia do Amaral (Orgs.). 1ª ed. São Paulo: Alameda, 2005, p. 396
  4. Taunay, Afonso de Escragnolle (1981). Relatos sertanistas. [S.l.]: Itatiaia. p. 229 
  5. Taunay, Afonso de E., Relatos Sertanistas, Ed. da Universidade de São Paulo .

Bibliografia

  • Furtado, Júnia Ferreira (2005), BICALHO, Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia do Amaral, eds., Modos de governar – Ideias e práticas políticas no Império Português séculos XVI a XIX 1ª ed. , São Paulo: Alameda .
  • MELLO, José Soares de. Emboabas. São Paulo: Governo do estado de São Paulo, 1942.
  • MIRANDA, Ana. "O retrato do rei" São Paulo: Companhia das Letras, 1991. Romance brasileiro.
  • RIBEIRO, Berta. O índio na história do Brasil. Editora Global, 1987.
  • ROMEIRO, Adriana. Paulistas e emboabas no coração das Minas: idéias, práticas e imaginário político no século XVIII. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.

Ligações externas

Predefinição:Rebeliões do Brasil Colônia

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