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Grupo de Ações Táticas Especiais (PMESP)

Predefinição:Fontes primárias Predefinição:Info/Unidade Militar O Grupo de Ações Táticas Especiais, GATE, é um grupamento policial de operações táticas especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no Brasil.

Criado em 1988, o GATE é atualmente representado pela 4ª, 5ª e 6ª companhia do 4º Batalhão de Polícia de Choque (BOPE-PMESP), que por sua vez está subordinado ao Comando de Policiamento de Choque. Em nível de sub-unidade é comandado por um Major e operacionalmente está dividido em Unidade de intervenções Táticas, equipe de Snipers, equipe de negociação além de um esquadrão Anti-bombas.

O GATE é um dos mais modernos grupos de táticas especiais do país, focando a sua atuação em situações de alto risco, como resgate de reféns, incursões em locais de alto risco, Contra terrorismo e desarmamento de bombas.

História

Origem

Com a eleição de Orestes Quércia para governador de São Paulo, em 1987, a polícia trabalhou a todo vapor para cumprir as metas do plano de renovação da polícia e o Comandante Geral da PM convocou um oficial para iniciar a criação do Grupo de Ações Táticas Especiais. O Capitão Clóvis José Mentone foi escolhido para realizar a transição e colocar no papel os detalhes para a execução do plano de criação da nova tropa de elite.

O Comandante Geral, Cel PM Wilson Corrêa Leite, que acreditava no projeto do GATE, determinou que Mentone se inspirasse no que havia de melhor em outras partes do mundo. O capitão escolheu outros quatro oficiais, os Tenentes Adilson, Antão, Telhada e Morelli, para formar o seu time de pioneiros na formação do grupo. Após as primeiras reuniões, foi decidido que a SWAT americana formava o modelo que mais se aproximava do que consideravam adequado para sua polícia.

Em meados de 1988, a implantação da Rádio Patrulhamento Padrão (RPP) nos batalhões já dava sinais de fadiga e, ao mesmo tempo, as pesquisas e consultas para a formalização do GATE ganhavam força.

Com a saída de Mentone, e a chegada do Capitão Mascarenhas e Tenentes Mendonça, Daniel, Lucca e Saviolli, o GATE ganhou novo fôlego, mais apoio do Comando, especialmente do Cel Ubiratan, Comandante da Tropa de Choque, e delineou os atuais contornos, firmando-se como uma das mais respeitadas tropas de resgate de refens e Anti-bombas da América Latina.

Ingresso

Combatentes do GATE em simulação de enfrentamento ao terrorismo.

Atualmente o ingresso no GATE se dá mediante a conclusão do Curso de Ações Táticas Especiais, com duração de 6 semanas. Considerado um dos mais exigentes cursos do Brasil . Outro aspecto importante é o voluntariado, uma vez que a doutrina internacional estabelece que o voluntariado é condição primordial para qualquer integrante de forças especiais.

Os voluntários para cursar o ATESP devem passar pelo Teste de Aptidão Física mais difícil da PM, por uma prova escrita, uma prova de tiro, uma adaptação à altura, além de uma avaliação psicológica durante 3 dias.

Equipamento e Cursos

Estão equipados com armamento dedicado - submetralhadoras HK MP5A3 e HKMP5SD6; fuzis Colt M16, Imbel Ia2, M4A1, variante do FAL com luneta telescópica para tiro de precisão; espingardas 12.CAL como SPAS-12, Remington 870, Benelli M90; e equipamentos de emprego não letal. Dispõe ainda de robôs para desarme de artefatos explosivos.

Contam ainda com o apoio do Grupamento de Radiopatrulha Aérea em diversas ocasiões.

O Gate possui diversos cursos, dentre eles: Curso de Ações Táticas Especiais, Resposta Tática, Gerenciamento de Crises, Negociação, Arrombamento Tático, Atirador de Precisão (Sniper), além de Cursos para Esquadrão de Bombas.

O GATE na mídia

O GATE é atualmente o Grupo de Resgate De Reféns que mais atua no mundo.

Ver também

Referências

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