Gita | |||||||
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Álbum de estúdio de Raul Seixas | |||||||
Lançamento | 1974 | ||||||
Gravação | 1974 | ||||||
Gênero(s) | Rock and roll, rock psicodélico, blues, folk rock, jazz, space rock, baião, bolero | ||||||
Duração | Predefinição:Duração | ||||||
Idioma(s) | Português | ||||||
Formato(s) | LP CD (relançamento) | ||||||
Gravadora(s) | Philips Records (LP e CD até 1998); Universal Music (CD a partir de 1999) | ||||||
Produção | Marco Mazzola | ||||||
Cronologia de de estúdio por Raul Seixas | |||||||
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Singles de Gita | |||||||
Gita é o terceiro álbum solo do compositor e cantor brasileiro Raul Seixas, gravado na Philips (atual Universal Music) e lançado em 1974. É o álbum de maior sucesso da carreira de Raul, com 600 mil cópias vendidas, rendendo ao cantor seu primeiro disco de ouro.[2]
Conteúdo e temática
Recém-chegado do exílio, Raul posa para a capa do disco vestido de guerrilheiro com uma guitarra vermelha, numa provocação à ditadura militar brasileira, que o forçou a viver nos Estados Unidos.[3]
Acompanhado de Paulo Coelho, Raul compôs no álbum alguns de seus grandes sucessos, como "Gîtâ" (inspirada num livro sagrado hindu com mais de 6.000 anos, o Bhagavad Gita), "Sociedade Alternativa" (inspirada na obra de Aleister Crowley) e "Medo da Chuva", além de canções que contam apenas com sua autoria, como "O Trem das 7" e "S.O.S."[2]
Outras faixas que falam sobre (ou ao menos mencionam) Aleister incluem a faixa-título, "Trem das Sete" e "Loteria da Bablônia" - esta última teve seu título inspirado por um conto de Jorge Luis Borges. "S.O.S." foi percebida por André Barcinski como uma cópia de "Mr. Spaceman", dos The Byrds.[4]
Este álbum, assim como seu antecessor Krig-ha, Bandolo!, teve algumas de suas canções gravadas em inglês, com traduções de Marcelo Ramos Motta. Raul e Paulo objetivavam fazer sucesso nos Estados Unidos, mas a ideia de lançar as versões não se concretizou.[5]
Em meio à concepção de Gita, Raul Seixas e Paulo Coelho foram convidados a compor a trilha sonora da novela da Rede Globo de televisão O Rebu, também lançada em álbum homônimo.[6]
Recepção da crítica
Predefinição:Críticas profissionais
Certificação
Certificador | Certicado |
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Brasil (ABPD) | Ouro[7] |
Faixas
Predefinição:Lista de faixas Predefinição:Lista de faixas
Créditos
Músicos
- Violões: Raul Seixas, Neco e Tony Osanah
- Guitarra elétrica: Luiz Cláudio Ramos, Rick Ferreira, Raul Seixas, Tony Osanah e Alexandre
- Teclados: José Roberto Bertrami, Miguel Cidras e Jay Anthony Vaquer
- Baixo: Alex Malheiros, Luizão Maia, Ivan, Sérgio Barrozo, Juan Roberto Capobianco, Paulo César Barros
- Bateria: Mamão, Paulinho Braga e Gustavo Schroeter
Ficha técnica
- Direção de produção: Marco Mazzola
- Assistente: Tolbi
- Técnicos: Ary Carvalhaes, Luigi Hoffer, João Moreira, Luis Claúdio Coutinho
- Mixagem: Marco Mazzola
- Orquestração: Miguel Cidras
- Arranjos: Raul Seixas
- Corte: Joaquim Figueira
Referências
- ↑ ALEXANDRE, 1999.
- ↑ 2,0 2,1 http://hqrock.wordpress.com/2013/08/25/raul-seixas-discografia-completa/
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 6 de outubro de 2013. Arquivado do original em 4 de outubro de 2013
- ↑ BARCINSKI, 2014, p. 64.
- ↑ BARCINSKI, 2014, p. 65.
- ↑ BARCINSKI, 2014, p. 48.
- ↑ RADA NETO, 2013, p. 159.
Bibliografia
- Predefinição:Aut. Eu morri há dez mil anos atrás. Publicado em revista Trip, nº 71, julho de 1999.
- Predefinição:Aut. Pavões Misteriosos — 1974-1983: A explosão da música pop no Brasil São Paulo: Três Estrelas, 2014.
- Predefinição:Aut. O Iê-Iê-Iê Realista de Raul Seixas: trajetória artística e relações com a indústria cultural. Monografia de Conclusão de Curso. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2013.