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Gervasio Moretti (São Paulo, 01-03-1940 -08-06-2007 é um ilustrador técnico e científico brasileiro.
Foi o introdutor dos cursos de aerografia no Brasil. Especializado em criar e executar desenhos sem legendas (passo a passo).
Pioneiro da indústria automobilística, criou técnicas de desenho a traço com nanquim, conhecida como pin striping, e inovou na arte do raio-x de automóveis, motocicletas, caminhões e tratores, além de produtos e equipamentos dos anos 50 em diante. Iniciou sua carreira como desenhista ilustrador na empresa Panambra onde permaneceu desenhando máquinas até 1962. Neste ano ingressou na Indústria automobilística Willis ,onde aprimorou e desenvolveu seu talento e habilidade com o novo mecanismo, o aerógrafo. Sua capacidade e habilidade notórias, o colocaram rapidamente em evidência e em 1962 ano de nascimento de sua primeira filha Rosemarie Moretti, esforçou-se em ser diferencial no ramo automobilístico. Os desenhos eram feitos a partir de fotografias e observação e desenhados passo a passo com nanquim . Os traços marcavam sua capacidade de reproduzir perfeitamente as peças ou carros iniciando o hiper-realismo e a perspectiva em vistas explodidas. Manuais e catálogos também foram executados ilustrando o funcionamento de maquinas e motores. A partir da década de 70 abre sua primeira empresa chamada de G J Moretti Publicidade que atuou fortemente no ramo da publicidade . Situada no coração de São Paulo a agência atendia quase todas as empresas montadoras de carros, tratores, caminhões e máquinas. Ainda era feito um trabalho muito artesanal onde as fotografias eram pintadas com guache branco para isolar as áreas que não seriam desenhadas. Para a montagem de folhetos ou anúncios as letras eram coladas uma a uma usando recorte com estilete, cola a base de benzina e muita paciência, no sistema dry transfer, montado o texto e fazendo a colagem da ilustração, a montagem passava pela revisão e assim eram impressos croquis em fotolito para a posterior impressão em série.
Os trabalhos tomavam espaço grande e era preciso ter mesas grandes para poder executar a ilustração. Com filme adesivo tipo máscara as áreas eram cobertas e recobertas, como num grafite. O sistema é similar ao grafite porém em escala muito menor. O trabalho levava cerda de 4 meses . Inicialmente tudo era feito a traço com nanquim numa precisão absurda. As folhas de papel utilizadas eram próprias e eram compradas em dólar. Não permitiam erros ou pingos de nanquim. As canetas utilizadas para desenha eram cuidadosamente limpas após cada dia de uso e os pincéis finíssimos arrematavam o trabalho. Os estiletes também tinham tamanhos diferentes para recostar o papel adesivo na manufatura no desenho.
O aerógrafo: Tratando -se de um equipamento que necessita de ar comprimido tipo compressor,a caneta contem um pequeno recipiente que armazena a tinta que será colocada no desenho da mesma forma que uma lata de spray em tamanho pequeno. Cada tom exigia que o aerógrafo fosse limpo portanto o artista trabalhava com vários aerógrafos para facilitar e agilizar o trabalho. A presença da música clássica era imprescindível pois a paciência e o exercício dela permeavam a irritação e o cuidado para não existir nenhum erro. Se houvesse alguma imperfeição por menor que fosse não era possível fazer correção. A trajetória do trabalho da publicidade automobilística no Brasil não ignora