George Wald | |
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George Wald, 1987 | |
Nascimento | 18 de novembro de 1906[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Nova Iorque |
Morte | 12 de abril de 1997 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Cambridge |
Nacionalidade | estadunidense |
Prêmios | Prêmio Eli Lilly de Química Biológica (1939), Prêmio Albert Lasker de Pesquisa Médica Básica (1953), Nobel de Fisiologia ou Medicina (1967) |
Instituições | Universidade Harvard |
Campo(s) | bioquímica |
George Wald (Nova Iorque, 18 de novembro de 1906 — Cambridge, 12 de abril de 1997) foi um bioquímico estadunidense.[1]
Foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1967, por descobrir a importância da vitamina A na pigmentação da retina e na manutenção da visão. Em 1977, tornou-se professor emérito da Universidade Harvard. Recebeu ainda o prêmio Eli Lilly de Pesquisa em Bioquímica e o prêmio Lasker da Associação Americana de Saúde Pública.[1]
Formado em zoologia pela Universidade de Columbia, concluiu o doutorado em 1932. Recebeu uma bolsa de estudos de biologia do Conselho Nacional de Pesquisas em Berlim, onde identificou a vitamina A na retina. Permaneceu na Alemanha por um ano, até 1933 quando Hitler chegou ao poder e ele precisou sair do país. O segundo ano da bolsa foi passado na Universidade de Chicago.[1]
Contribuições Para a área da física médica :
Como pesquisador de pós-doutorado, Wald descobriu que a vitamina A era um componente da retina. Seus experimentos posteriores mostraram que, quando o pigmento rodopsina foi exposto à luz, produziu a proteína opsina e um composto contendo vitamina A. Isso sugeriu que a vitamina A era essencial para a função retiniana. Na década de 1950, Wald e seus colegas usaram métodos químicos para extrair pigmentos da retina. Então, usando um espectrofotômetro, eles puderam medir a absorbância de luz dos pigmentos. Como a absorbância da luz pelos pigmentos da retina corresponde aos comprimentos de onda que melhor ativam as células fotorreceptoras, este experimento mostrou os comprimentos de onda que o olho poderia detectar melhor. No entanto, como os bastonetes constituem a maior parte da retina, o que Wald e seus colegas estavam medindo especificamente era a absorvância da rodopsina, o principal fotopigmento nos bastonetes. Mais tarde, com uma técnica chamada microespectrofotometria, ele foi capaz de medir a absorbância diretamente das células, ao invés de um extrato dos pigmentos. Isso permitiu a Wald determinar a absorbância dos pigmentos nas células cônicas.
O trabalho com a visão
George Wald foi um bioquímico que realizou vários experimentos, dentre estes um relacionado à visão humana, o qual lhe garantiu o prêmio Nobel pela descoberta de atividades regulatórias das células do olho, juntamente com os cientistas Ragnar Granit e Haldan Keffer Hartline.
A retina é repleta de células sensíveis à luz. George Wald descobriu que a vitamina A é um importante componente da rodopsina, a qual consiste de uma proteína relacionada a um pigmento avermelhado. Além disso, ele conseguiu explicar as reações químicas envolvidas na visão, demonstrando como a vitamina A está presente na formação de três pigmentos da visão colorida. Consequentemente, foi possível explicar o daltonismo, doença causada pela falta de um dos pigmentos descobertos por Wald e sua equipe.
Referências
Ligações externas
- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Fisiologia/Medicina 1967» (em English)
- Universidade Harvard - "George Wald, ganhador do Nobel, morre aos 90 anos"
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Francis Rous e Charles Huggins |
Nobel de Fisiologia ou Medicina 1967 com Ragnar Granit e Haldan Hartline |
Sucedido por Robert Holley, Har Khorana e Marshall Nirenberg |