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Geninha da Rosa Borges

Geninha da Rosa Borges
Nome completo Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges
Nascimento 21 de junho de 1922[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Recife, PE
Nacionalidade brasileira
Morte 23 de junho de 2022 (100 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Recife, PE
Ocupação Atriz
Atividade 1941-2022

Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges, conhecida como Geninha da Rosa Borges (Recife, 21 de junho de 1922 — Recife, 23 de junho de 2022[1]), foi uma atriz brasileira.[2][3] Era formada em Pedagogia e Letras anglo-germânicas pela Faculdade de Filosofia do Recife. Participou de 63 peças teatrais, 10 filmes e dirigiu 21 espetáculos.

Em 1941, atuou numa apresentação teatral beneficente Noite de Estrelas. Logo depois estreou na peça Primerose, de Robert de Flers e Gaston de Caillavet,[2][3] com direção de Valdemar de Oliveira. Em 1944, já no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), com participação do diretor polonês Zigmunt Turkow, participou da montagem de A Comédia do Coração, de Paulo Gonçalves.

No grupo TAP, teve a oportunidade de ser dirigida por artistas nacionais e estrangeiros de renome como Zbigniew Ziembinski, Graça Melo, Flamínio Bollini Cerri, Bibi Ferreira, Luís de Lima, entre outros.

Em 1968, foi designada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para coordenar a equipe do Sistema Nacional de TV e Rádio Educação e dar início a um programa pioneiro em Pernambuco de aulas teatralizadas para o rádio.

Teve pouca atuação no cinema, tendo no currículo participado do primeiro filme pernambucano falado: O Coelho Sai, de Firmo Neto (1939). Em 1983 foi convidada por Tizuka Yamazaki para fazer o filme Parahyba Mulher Macho. Já em 1997 foi convidada por Paulo Caldas e Lírio Ferreira a atuar no filme Baile Perfumado.

Sua primeira aparição na TV aconteceu em 2004, na novela Da Cor do Pecado, de João Emanuel Carneiro, produzida pela TV Globo. Depois, voltou a trabalhar com o autor na novela A Favorita, no papel de Angelina, mãe do cínico Silveirinha (Ary Fontoura).[3]

Ao completar 80 anos de idade, em 2002, fez uma temporada no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, com o espetáculo 2 em 1, no qual encena e assina Solilóquios de Yerma, uma adaptação reduzida de Yerma, de Federico Garcia Lorca e O Marido Domado, peça criada especialmente para ela por Ariano Suassuna, inspirada em A Megera Domada, de William Shakespeare.[2]

Também aos 80 anos foi homenageada com a peça Geninha, 80 anos? Não acredito, de Fernando de Oliveira.[2]

Recebeu várias vezes os prêmios de “Melhor Atriz” e “Melhor Diretora”, e é conhecida como a “Grande Dama do Teatro Pernambucano”.

Ocupou a Cadeira 33 da Academia de Letras e Artes do Nordeste.

A atriz e diretora faleceu de causas naturais, em casa, na Zona Norte do Recife, dois dias após o aniversário centenário, e deixa quatro filhos e um legado estimado para as artes.

Carreira

Cinema

Ano Título Personagem Notas
1999 Conceição Velha senhora Curta-metragem
1998 O Teatro E a Música de Valdemar de Oliveira Ela mesma Documentário
1997 O teatro da menina Geninha
1996 Baile Perfumado Dona Arminda [4]
1983 Parahyba Mulher Macho Diretora da escola
1942 O Coelho Sai Curta-metragem

Trabalhos na Televisão

Ano Título Papel
2009 A Favorita Dona Angelina
2004 Da Cor do Pecado Dona Nonô

Ver também

Referências

  1. Folha de Pernambuco (23 de junho de 2022). «Morre aos 100 anos a atriz Geninha da Rosa Borges». Consultado em 23 de junho de 2022 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 Funarte
  3. 3,0 3,1 3,2 Fundaj
  4. «Baile Perfumado». Cinemateca Brasileira. Consultado em 20 de junho de 2022 

Ligações externas

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