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Gavieira

Portugal Portugal Gavieira 
  Freguesia  
Santuário da Senhora da Peneda
Santuário da Senhora da Peneda
Localização
Localização no município de Arcos de Valdevez
Localização no município de Arcos de Valdevez
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<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Gavieira
Localização de Gavieira em Portugal
Coordenadas 41° 57' 25" N 8° 15' 10" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Américo Domingues do Pio (PPD/PSD)
Características geográficas
Área total 57,71 km²
População total (2011) 298 hab.
Densidade 5,2 hab./km²

Gavieira é uma freguesia portuguesa do município de Arcos de Valdevez, com 57,71 km² de área e 298 habitantes (2011); chegou a ter 982 habitantes em 1960[1]. A sua densidade populacional é 5,2 hab/km². Nesta freguesia situa-se o Santuário de Nossa Senhora da Peneda e a Cascata da Peneda.

População

Evolução da População 1864 / 2011
População da freguesia de Gavieira [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
431 502 561 645 644 630 720 889 970 982 761 813 552 446 298
Evolução da População 1864 / 2011
Distribuição da População por Grupos Etários
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 33 43 212 158 7,4% 9,6% 47,5% 35,4%
2011 20 12 129 137 6,7% 4,0% 43,3% 46,0%

Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%

Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%

Origens

Há indícios que o povoado da Gavieira tenha sido fixado ainda antes da formação da nacionalidade. Dada a insegurança dos tempos da reconquista, estas regiões isoladas eram bem mais seguras do que o vizinho Vale do Vez. Estes lugares também eram privilegiados para a pastorícia de altitude, assim como toda a região envolvente, que compreende o complexo montanhoso – Soajo-Peneda-Laboreiro. A caça também era abundante, e incluía javalis, corços, veados e ursos.

A freguesia da Gavieira, como paróquia, aparece constituída pela primeira vez em meados do século XVI. Mas como comunidade, deve ser contemporânea à comunidade do Soajo.[3][4]

Património cultural e religioso

A Gavieira é detentora de importantes pólos de referência de peregrinação religiosa, na região do Soajo e Peneda. Um relaciona-se com a devoção a São Bento, localizado na Branda do Cando, e conhecido por São Bento do Cando. O outro centro de devoção, dedicado a Maria, é o Santuário de Nossa Senhora da Peneda.[5]

Património paisagístico e ambiental

A Gavieira está totalmente inserida na área protegida do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Os aglomerados populacionais correspondem às inverneiras, e são complementados por cinco brandas, lugares onde se faz o pastoreio estival. Os habitantes do lugar de Peneda e Beleiral dispõem da Branda da Bouça dos Homens (1000 a 1050 metros); o lugar da Igreja as Brandas de Busgalinhas (1000 a 1100) e de São Bento do Cando (900 a 950), e Rouças as brandas da Junqueira (1000 a 1050) e Gorbelas (950 a 1000).

As brandas ou verandas constituem, com as inverneiras, um curioso fenómeno de transumância, ocupação humana do espaço natural envolvente com migrações periódicas e sazonais de parte da população e do gado, em busca dos melhores pastos. Através do sistema das brandas e das inverneiras, duas áreas distintas dum território são ocupadas e exploradas de forma complementar por uma mesma comunidade humana, a qual ocupa alternadamente, e de acordo com o calendário de mudança das estações, ora uma área ora outra.

As brandas e inverneiras pertencem à modalidade de lugares móveis ou de transumância, relacionada com a situação geográfica e as características climáticas. Tradicionalmente as brandas eram áreas de pastagens onde se fixavam os pastores com os seus rebanhos durante o verão. Presentemente estas brandas apresentam uma tendência mais votada a associar a ocupação e “habitat” agro-pastoril do passado com novos fins turísticos, procurando desta forma extrair-se alguma rentabilidade complementar à vida dura e pobre da montanha. Procura-se assim recuperar as casas das brandas para fomentar o turismo rural, aproveitando todas as potencialidades que a natureza oferece a quem a sabe respeitar e dela usufruir.[6]

Referências

  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)» (em português). Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 3 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013 
  2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  3. A Martinho Baptista – Apontamentos sobre as regiões do Soajo e Gavieira. Terra de Val de Vez, GEPA. Nº17, 2005, pp.33-45
  4. José Mattosso – A caça no Soajo, 1990
  5. Padre MA Bernardo Pintor. Por Terras do Soajo – São Bento do Cando, na freguesia da Gavieira. Terra de Val de Vez. GEPA. Nº2, pp. 5-30
  6. José Pinto – Ritos Funerários na Gavieira. Terra de Val de Vez. GEPA. Nº 17, 2005, pp 47-71


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