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Fruela I das Astúrias

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Emblema do Reino das Astúrias.

Fruela I das Astúrias (722Cangas de Onís, 768) (Froila em galego-português) foi rei das Astúrias (757 - 768). Foi filho de Afonso I das Astúrias e continuou a obra do pai.

Apelidado de O Cruel pela sua rígida disciplina, suprimiu uma revolta do País Basco, onde foi buscar Munia, uma senhora de família nobre, para mais tarde vir a ser a sua esposa. Deste casamento nasceu Afonso (que viria a tornar-se Afonso II das Astúrias).

Durante o seu reinado, foi fundada a cidade de Oviedo, a 25 de Novembro de 761, com a edificação de uma igreja em homenagem a São Vicente, pelo abade Máximo e seu tio Fromestano, contribuindo para a manutenção das boas relações entre a Igreja e os reis de Astúrias.

Fruela não teve um final de reinado feliz. Assassinou o seu irmão Vimarano e, para o desassossego da nobreza, nomeou para seu sucessor Vermudo, filho de Vimarano (não deve ser confundido com o primo de Fruela Vermudo I). Porém, a nobreza insurgiu-se contra o rei, culminando no assassinato de Fruela em Cangas de Onís, subindo ao trono Aurélio.

Os túmulos de Fruela e sua esposa Munia encontram-se na catedral de Oviedo.

Relações familiares

Foi filho de Afonso I das Astúrias [1] e de Ermesinda, filha de Pelágio das Astúrias, que deu início à guerra da reconquista.

Casou com prima de segundo grau, Munia de quem teve:

  • Ximena Fruelaz, Infanta das Astúrias e esposa de Sancho Díaz, Conde da antiga Saldanha, com quem teve um filho.

Ver também

Referências

  1. BRANDÃO, Frei António. Monarquia Lusitana (Parte Terceira). Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda, 1973. p. 129-137
Precedido por:
Afonso I
Rei das Astúrias
757 - 768
Seguido por:
Aurélio
Duque da Cantábria
Conde de Castela
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Predefinição:Esboço-históriaes

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