Frei Luís de Sousa | |
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Portugal 1950 • pb • 118 min | |
Direção | António Lopes Ribeiro |
Roteiro | António Lopes Ribeiro |
História | Almeida Garrett |
Elenco | Maria Sampaio, María Dulce, Raul de Carvalho |
Gênero | drama |
Lançamento | 21 de Setembro de 1950 |
Idioma | português |
Frei Luís de Sousa é um filme português de 1950, realizado por António Lopes Ribeiro, adaptado da obra homónima Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett.
Sinopse
Após sete anos de buscas pelo marido, D. João de Portugal, que partiu com D. Sebastião para a Batalha de Alcácer Quibir, D. Madalena de Vilhena (Maria Sampaio) casa-se com o cavaleiro D. Manuel de Sousa Coutinho, e tem uma filha, D. Maria de Noronha (Maria Dulce), que sofre de tuberculose. Só o aio Telmo Pais (João Villaret) conserva a esperança de D. João de Portugal estar vivo (presságio que se confirmará vinte anos mais tarde na figura de um romeiro).
Ficha técnica
- Título: Frei Luís de Sousa
- Realização: António Lopes Ribeiro
- Caracterizações: José Maria Sanchez
- Fotografia: Aquilino Mendes
- Música: Luís de Freitas Branco
- Som: Henrique Dominguez
- Cenários: Frederico George
- Guarda-roupa: Alberto Anahory
- Mobílias e adereços: Almeida e Sousa
- Produtora: Lisboa Filme
- Distribuição: Tobis Portuguesa
- País de origem: Portugal
- Formato: Preto e Branco
- Género: Drama
- Duração: 113 minutos
- Estreia: 21 de setembro de 1950 no Cinema São Jorge, em Lisboa
Elenco
- Raul de Carvalho ... Manuel da Sousa Coutinho/Frei Luís de Sousa
- Maria Sampaio ... Madalena de Vilhena
- Maria Dulce ... D. Maria de Noronha
- João Villaret ... Telmo Pais
- Tomás de Macedo ... Frei Jorge da Sousa Coutinho
- Barreto Poeira ... O Romeiro/D. João de Portugal
- José Amaro ... Miranda, o Aio
- Maria Olguim ... Doroteia, a Aia
Curiosidades
- Este foi o segundo filme que a RTP transmitiu no início das suas emissões, com estreia realisada na quarta-feira, dia 20 de Março de 1957, às 21 e 33, três minutos a seguir à abertura da emissão. O filme foi transmitido até às 23 e 25, com um intervalo às 22 e 30, para a transmissão do noticiário, que tinha 25 minutos de duração, sendo retomado o filme às 22 e 55. A seguir ao filme, transmitiu-se as últimas notícias, e o fim da emissão às 23 e 30.[1]
- O filme foi um tremendo sucesso, e muitos actores de teatro, até os mais consagrados, que já representaram a peça original, consideraram esta a melhor interpretação de sempre da peça, mesmo feita para cinema.
Prémios
- Medalha de melhor interpretação de filmes do ano, para Maria Sampaio, recebida em 1952 na embaixada de Portugal no Rio de Janeiro[2].
Ligações externas
Referências
- ↑ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06528.066.15264#!15
- ↑ Esteves, João; Castro, Zília Osório de (2013). Feminae, Dicionário Contemporâneo. Lisboa: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. ISBN 978-972-597-372-1