Francisco Peixoto de Magalhães Neto | |
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Nascimento | 26 de dezembro de 1897[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Salvador, BA |
Morte | 31 de março de 1969 (71 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Salvador, BA |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | Antônio Carlos Magalhães Júnior (neto) Antônio Carlos Magalhães Neto (bisneto) Carolina Magalhães (bisneta) Luís Eduardo Magalhães (neto) Paulo Magalhães (neto) |
Filho(a)(s) | Ângelo Magalhães Antônio Carlos Magalhães |
Ocupação | médico, professor universitário e político |
Francisco Peixoto de Magalhães Neto (Salvador, 26 de dezembro de 1897 — Salvador, 31 de março de 1969),[1] foi um médico baiano, professor universitário e político que chegou a ser deputado federal por três legislaturas.
Biografia
Filho de José Maria Peixoto de Magalhães, imigrante português natural de Medelo, no norte de Portugal e Maria Isabel de Moura Guerra[2]
Francisco formou-se no curso de medicina no ano de 1919 pela Faculdade de Medicina da Bahia, aonde foi tesoureiro, presidente e orador da Beneficência Acadêmica e, depois de se formar, passou a ministrar aulas de psiquiatria. No ano seguinte, tornou-se um dos médicos que faziam parte da Comissão Sanitária Federal para os Serviços contra a Febre Amarela. Foi subinspetor do Serviço de Saneamento Rural, assistente do Professor Clementino Fraga, funcionário do Hospital Osvaldo Cruz quando, então, em 1925, assumiu o cargo de diretor interino do Hospital São joão de Deus além de atuar na Secretaria de Saúde e Assistência Pública da Bahia.[3]
Entrou para a política em 1933 ao ser eleito deputado à Assembléia Nacional Constituinte da Bahia pelo PSD (Partido Social Democrático), no ano seguinte elegeu-se deputado federal até que, em novembro de 1937, o advento do Estado Novo suprimiu todos os órgãos legislativos do país e pôs fim a carreira política de Francisco.
Nos anos seguintes, dedicou-se ao magistério na Faculdade de Medicina e na Faculdade de Filosofia da Bahia, além de colaborar com matérias para jornais como o Jornal de Notícias e no Diário Popular de Salvador. Publicou trabalhos a respeito de Constituições psicopáticas (tese), Tuberculose e a demência precoce, Considerações sobre a orientação profissional e Os centros de saúde na organização sanitária bahiana.[3]
Foi casado com Helena Celestino de Magalhães, com quem teve Antonio Carlos Magalhães (ACM) e Ângelo Magalhães, ambos políticos. Casou-se uma segunda vez com Elide Mendes.[4] Uma das principais avenidas de Salvador, a Magalhães Neto, leva o seu nome. É bisavô de ACM Neto.
Morreu em Salvador no dia 31 de março de 1969.
Referências
- ↑ Bahia, Médicos Ilustres Da. «Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: 142- FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO (MAGALHÃES NETO)»
- ↑ Coimbra, Artur. «SALA DE VISITAS DO MINHO: DIA DO AUTOR BRASILEIRO NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE FAFE»
- ↑ 3,0 3,1 Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHAES NETO | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 25 de setembro de 2018
- ↑ Revista da Academia de Letras da Bahia, Edição 44, p. 320 [1]