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Françoise Hardy

Françoise Hardy
Françoise Hardy em 1966
Informação geral
Nome completo Françoise Madeleine Hardy
Nascimento 17 de janeiro de 1944 (80 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local de nascimento Paris
França
Gênero(s) chanson
Ocupação(ões) cantora, compositora, modelo
Período em atividade 1961-presente
Afiliação(ões) Jacques Dutronc, Serge Gainsbourg, Salvador Dalí, Benjamin Biolay, Paco Rabanne, Tuca (cantora).

Françoise Hardy (Paris, 17 de Janeiro de 1944) é uma cantora e compositora francesa, bastante popular principalmente durante os anos 1960, quando foi uma das maiores representantes do Yé-Yé francês. Uma das mais bem sucedidas, elogiadas e influentes artistas francesas do Séc. XX, seu trabalho ao longo de décadas é marcado por fina sensibilidade e sofisticação musical.[1][2]

Biografia

Françoise cresceu com a irmã, Michèle, e a mãe num pequeno apartamento, no 9° arrondissement de Paris. Quando terminou o ensino secundário, o seu pai ofereceu-lhe uma guitarra e Françoise começou a compor canções. A sua mãe estimula-a a ingressar na universidade e Françoise matricula-se na Faculdade de Ciências Políticas na Sorbonne, tendo depois mudado para Letras. No entanto, não chegou a concluir nenhum curso, descobrindo na música a sua vocação.

Passa a frequentar então o "Petit Conservatoire de Paris" , conservatório de canto dirigido pela cantora Mireille. As aulas são, por vezes, veiculadas na TV francesa. São as primeiras aparições de Françoise na televisão, preservadas em vídeo. Nelas a tímida estudante de canto apresenta versões embrionárias de canções que seriam sucesso pouco tempo depois.

Em 1961, com apenas dezessete anos, assinou um contrato com a editora discográfica "Vogue". No ano seguinte Françoise alcança grande sucesso internacional com a canção "Tous les garçons et les filles" (mais de dois milhões de cópias vendidas), à qual continua associada até hoje.

Por esta altura Françoise conheceu o fotógrafo Jean-Marie Périer, com quem manteve uma relação amorosa até 1967. Jean-Marie teve importante influência em sua vida, incentivando-a a atuar como modelo e transformando a tímida Françoise em um ícone da moda. Os traços marcantes e o estilo a um só tempo simples e elegante de Françoise a tornariam uma referência duradoura no mundo fashion.

Em 1963, participou no Festival Eurovisão da Canção como representante do Mónaco com o tema "L’amour s’en va", tendo alcançado o quinto lugar no concurso. No ano seguinte, é a vez do Festival de San Remo, na Itália, onde Françoise canta "Parla mi di te".

Em 1966 participou do filme estadunidense Grand Prix.

Em 1967 iniciou uma relação sentimental com o músico Jacques Dutronc, com o qual teve um filho, Thomas Dutronc, em 1973 .

Françoise Hardy em 1969

Em 1971 lançou o disco "La Question", resultado de uma colaboração estreita com a cantora e violonista brasileira Tuca. "La Question", de sucesso apenas moderado na época, com o tempo ganhou status de clássico e é reconhecido hoje por muitos críticos e pela própria cantora como o seu melhor trabalho. É um disco repleto de harmonias ricas e suaves, com forte influência da bossa nova.

Por essa época passa a interessar-se profundamente por astrologia, assunto sobre o qual no futuro escreveria livros e a levou a participar de um programa de rádio na década de 80.

Em 1973, grava Message Personell, álbum produzido por Michel Berger e aclamado por público e crítica.

Em 1981 casa-se com o parceiro de longa data, Jacques Dutronc.

Em 1988 Françoise anunciou que se retiraria do mundo da música e lança aquele que supostamente seria o seu último disco, "Décalages". Apesar da sua intenção, a retirada não se verifica e em 1993 grava um dueto com Alain Lubrano, "Si ça fait mal", uma canção sobre o vírus da sida.

Dois anos depois assina um contrato com a editora Virgin e em 1996 lança o álbum "Le danger".

Françoise Hardy regressou ao mundo dos discos em Novembro de 2004 com a edição de "Tant des belles choses", aclamado pela crítica.

Em 2008 lança "Le Désespoir des Singes et Autres Bagatelles", sua autobiografia, que ganharia tradução estadunidense 10 anos depois.

Em 2018, após anos tratando de um linfoma, já recuperada, lança seu 28° álbum, "Personne D'Autre". O disco , que segundo a compositora trata da finitude e da morte "de maneira simbólica ", tem boa recepção da crítica e público franceses.

Discografia

Referências

  1. Dimery, Robert (2012). 1001 músicas para ouvir antes de morrer. Rio de Janeiro: Sextante. pp. pg.122 
  2. Hardy, Françoise (2018). The Despair of Monkeys and Other Trifles. Washington, USA: Feral House Book. pp. 316 pgs. 

Ligações externas

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