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Fortim do Quicombo

Predefinição:Monumento O Fortim do Quicombo (ou Kikombo) localiza-se na baía de Quicombo, na comuna de Quicombo, no município de Sumbe, ao sul da província de Cuanza Sul, em Angola.

História

Esta fortificação inscreve-se no período de ocupação Neerlandesa de Luanda e subsequente reconquista Portuguesa. Foi erguida pelas forças da esquadra de socorro do Governador de Angola, Francisco de Souto-Maior (1645-1646), em 1645 e reformada em 1648 pelas da esquadra de Salvador Correia de Sá e Benevides, que daí partiram para a reconquista de Luanda.[1]

Este fortim também está ligado ao tráfico de escravos, uma vez que funcionou como entreposto para o embarque de escravos capturados no interior, servindo como defesa contra os ataques dos nativos que resistiam à ocupação do território e sobretudo contra o tráfico.

As ruínas de Quicombo foram classificadas como Monumento Nacional pelo Decreto Provincial n° 21, de 2 de Janeiro de 1924.

Dele restava apenas um baluarte em 1956. Actualmente encontra-se relativamente bem conservado.

De propriedade Estatal, encontra-se afecto ao Ministério da Cultura de Angola.

Referências

  1. O objectivo declarado de Correia de Sá, ao partir de Lisboa era o de reerguer o Forte de Quicombo. O objetivo real, entretanto, era o da reconquista de Luanda. Embora haja controvérsias quanto à data exacta da chegada da sua armada a Quicombo, o historiador inglês Robert Southey em sua "História do Brasil" registrou que ela se deu ao entardecer de 1 de Agosto, mas que, ao baixar âncoras para fazer aguada, as embarcações foram surpreendidas por um "violento maremoto" que causou o naufrágio da almiranta, o galeão São Luís, com a morte do almirante da armada, Baltasar da Costa de Abreu, e de trezentos homens a bordo. Quase pereceram ainda a capitânea, com Correia de Sá a bordo e outras embarcações da armada.

Ver também

Ligações externas


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