| ||||
---|---|---|---|---|
Freguesia portuguesa extinta | ||||
Fachada do Mosteiro de Flor da Rosa | ||||
Símbolos | ||||
| ||||
Localização | ||||
Localização no município do Crato | ||||
[[File:Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental|285px|Flor da Rosa está localizado em: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continental]] <div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Flor da Rosa<div style="position: absolute; z-index: 2; top: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; left: Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.%; height: 0; width: 0; margin: 0; padding: 0;"><div style="position: relative; text-align: center; left: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; top: -Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px; width: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx; font-size: Predefinição:Mapa de localização/Portugal Continentalpx;"> |
||||
Mapa de Flor da Rosa | ||||
Coordenadas | ||||
município primitivo | Crato | |||
município (s) atual (is) | Crato | |||
Freguesia (s) atual (is) | Crato e Mártires, Flor da Rosa e Vale do Peso | |||
História | ||||
Extinção | 28 de janeiro de 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 10,4 km² | |||
População total (2011) | 263 hab. | |||
Densidade | 25,3 hab./km² |
Flor da Rosa foi uma freguesia portuguesa do município do Crato, com 9,91 km² de área e 263 habitantes (2011). Densidade: 26,5 hab/km².
Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Crato e Mártires e Vale do Peso, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Crato e Mártires, Flor da Rosa e Vale do Peso.[1]
Há quem atribua a Flor da Rosa e ao seu mosteiro o local de nascimento do Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira ,[2][3][4] devido ao seu pai, D. Álvaro Gonçalves Pereira, ali ter residido aquando Prior do Crato[5], tendo sido erguida naquela localidade uma estátua em homenagem ao Santo Condestável.
Povoação com grande tradição na feitura de peças de barro, possui 14 peças certificadas como peças de Flor da Rosa e ainda em funcionamento uma escola de olaria.
Muito rica em patrimonio arquitectónico, possui para além do Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, duas fontes do século XV e dois solares barrocos (um deles adaptado a estabelecimento de Turismo rural).
Destaque ainda para as casas de arquitectura popular, casas solarengas, de estilo barroco, e para a Igreja.
População
População da freguesia de Flor da Rosa [6] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
619 | 546 | 603 | 651 | 679 | 692 | 773 | 830 | 876 | 691 | 504 | 409 | 372 | 328 | 263 |
A Lenda do Nome Flor da Rosa
Havia em tempos muitos antigos um pequeno lugarejo, onde vivia um cavaleiro de nome ilustre, muito estimado por fidalgos e povo. Ora este cavaleiro adoeceu gravemente e soube-se que poucos dias lhe restavam. Como era muito estimado, iam-lhe levar presentes. Entre as pessoas que o visitavam, uma chamada Rosa levou-lhe uma flor do seu nome. Foi para o cavaleiro a melhor visita e a mais bela prenda, pois ROSA era sua noiva. Todas as pessoas esperaram a morte do cavaleiro, mas o destino é por vezes traiçoeiro e foi ROSA que morreu, tendo-se ele salvo. Desde esse dia, o cavaleiro era muitas vezes encontrado a chorar junto da campa da sua noiva. Então os desgostos matam-no. Mas nos últimos momentos da vida faz dois pedidos: Queria que a flor que ROSA lhe oferecera o acompanhasse à sepultura e que fosse dado àquele lugar o nome de FLOR DA ROSA em homenagem à sua amada.
Património
Mosteiro de Flor da Rosa; Fundado por D. Álvaro Gonçalves Pereira no ano de 1356.
Na sua igreja encontra-se o túmulo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, pai do Condestável D. Nuno Alvares Pereira.
Pelourinho; Situado no cruzamento para Alagoa.
Fontes do Álamo e Branca; fontes centenárias cuja água se destinava ao abastecimento do povo e animais.
Estátua de D. Nuno Álvares Pereira; Localizada junto à estrada Nacional nº245, inaugurada no dia 15 de Agosto de 1975.
Actividades Económicas
Agricultura, pastorícia, restauração, turismo rural, pequeno comércio e serviços.
Artesanato
Peças de Olaria executadas pela Escola de Olaria e por dois Oleiros. O turismo é sem duvida a principal actividade.
Esta pequena aldeia em tamanho, mas grande em costumes e saberes é também conhecida como a terra dos oleiros, pela grande tradição que aqui existe de trabalhar o barro de forma única, actualmente existe a escola de olaria, que faz com que esta tradição se mantenha viva, apesar de ainda existirem dois oleiros que trabalham e vendem as peças em barro por conta própria, encontrando-se ainda vivo um ícone desta aldeia no que ao trabalhar do barro diz respeito, apesar de já não estar em actividade, o oleiro “Pardal”.
Festas
Festas de Verão que coincidem sempre com o dia 15 de Agosto em honra de Nossa Senhora das Neves e S. Bento.
Gastronomia
Migas de batata com carne de porco frita e ensopado de borrego.
Escola de Olaria
O primeiro passo foi dado pela Câmara Municipal do Crato ao criar uma Escola de Olaria. Durante anos, decorreram vários cursos mas sem qualquer sucesso. Em 1998, dado o fraco aproveitamento desta estrutura, entendeu a Câmara Municipal, dinamizar este espaço físico, dotando-o de equipamento novo, apoiando (os que estavam) e incentivando o surgir de novos artesãos.
Nasce assim a Empresa de Inserção “Barros de Flor da Rosa”, actualmente em actividade nesta Escola e cujo objectivo principal é de desenvolver e perpetuar as origens de uma tradição centenária, enriquecendo-a com uma nova vertente de pintura de cerâmica. Desta forma, os “Barros de Flor da Rosa” são uma fonte de riqueza capaz de traduzir a tradição, os sabores e a cultura de um novo povo, executando por esta nova geração.
Ver também
Referências
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
- ↑ «Sociedade Histórica da Independência de Portugal». Consultado em 14 de agosto de 2009. Arquivado do original em 3 de agosto de 2009
- ↑ «S. NUNO DE SANTA MARIA por Teresa Bernardino». Consultado em 14 de agosto de 2009. Arquivado do original em 29 de abril de 2009
- ↑ Boletim da Academia Portuguesa de História. Lisboa, 1960. Pág. 106.
- ↑ PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 28 de agosto de 2017
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes