Os fitotelmos[1] são depósitos de água pluvial armazenados em cavidades e depressões de plantas terrestres, estejam estas inseridas em folhas modificadas, axilas foliares, flores, frutos ou mesmo no caule da planta.[2] Operam como tanques biológicos vivos e vegetais, de tamanhos e formas variadas, sendo capazes de armazenar formas de vida diversas, formando ecossistemas de multiplas escalas.[3] As bromélias-tanque são um exemplo de espécie de planta, onde se formam fitotelmos.[4][5]
Referências
- ↑ Coelho, Marcel (2006). ANÁLISE COMPARATIVA DOS MACRO INVERTEBRADOS ASSOCIADOS AO FITOTELMO DE BROMELIACEAE EM ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA E RESTINGA NO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. Natal, Brasil: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA, ECOLOGIA E ZOOLOGIA. p. 6. 34 páginas. doi:10.13140/RG.2.1.4839.9202
- ↑ Maguire, Bassett (1971). «Phytotelmata: Biota and Community Structure Determination in Plant-Held Waters». Annual Review of Ecology and Systematics. 2 (1): 439–464. ISSN 0066-4162. doi:10.1146/annurev.es.02.110171.002255
- ↑ Benzing, David H. (2008). Vascular Epiphytes: General Biology and Related Biota (em English). Cambridge: Cambridge University Press. pp. 247–253. ISBN 978-0-521-04895-8
- ↑ Teixeira, R. L.; Schineider, J. a. P.; Almeida, G. I. (2002). «The occurrence of amphibians in bromeliads from a Southeastern Brazilian restinga habitat, with special reference to Aparasphenodon brunoi (Anura, Hylidae)». Brazilian Journal of Biology (em English). 62 (2): 263–268. ISSN 1519-6984. doi:10.1590/S1519-69842002000200010
- ↑ Cogliatti-Carvalho, Luciana; Rocha-Pessôa, Thereza Christina; Nunes-Freitas, André Felippe; Rocha, Carlos Frederico Duarte (2010). «Volume de água armazenado no tanque de bromélias, em restingas da costa brasileira». Acta Botanica Brasilica (em português). 24 (1): 84–95. ISSN 0102-3306. doi:10.1590/S0102-33062010000100009