Fernando Mendes | |
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Informação geral | |
Nome completo | Luiz Fernando Mendes Ferreira |
Nascimento | 7 de maio de 1950 (74 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de nascimento | Conselheiro Pena, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileira |
Gênero(s) | |
Instrumento(s) | |
Período em atividade | Desde 1972 |
Gravadora(s) | Sony Music Brasil Predefinição:Collapsible list |
Luiz Fernando Mendes Ferreira (Conselheiro Pena, 7 de maio de 1950[1][2]), conhecido como Fernando Mendes, é um cantor e compositor brasileiro. Destacou-se durante a década de 1970 com a canção Cadeira de rodas, no disco que vendeu mais de um milhão de cópias, sendo executada nas rádios de todo o país.[3]
Biografia
Fernando Mendes nasceu na cidade mineira de Conselheiro Pena numa família pobre, e desde a infância demonstrava o anseio pela carreira musical. Aos quinze anos de idade, ganhou, de presente de aniversário do pai, um violão,[carece de fontes] e aos dezessete, formou, junto de alguns amigos, um conjunto musical jovem chamado Blue Boys, se apresentando em bailes e festas na cidade.
Através de um amigo, se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro, e conseguiu um emprego como crooner na Boate Plaza, onde se apresentava interpretando canções de diversos artistas. Nesta boate, Fernando conheceu o chefe de promoção da gravadora Copacabana, que lhe apresentou a Miguel Plopschi, integrante da banda The Fevers, e na época um divulgador da gravadora Odeon, de imediato, o contratou após um teste.
Carreira
A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Em agosto de 1972, com a ajuda de Miguel, Fernando fez um teste na gravadora EMI-Odeon. A canção "A Desconhecida", composta em parceria com Fernando Augusto ("Banana"), chegou às paradas de todo o país, e 400 mil compactos e 60 mil discos foram vendidos. A canção teve catorze gravações, mas apenas a de Fernando e a de Ed Carlos foram tocadas. Ela foi regravada anos depois pelo MC Mister Mu, no início da década de 1990, e pelo cantor Leonardo em 2004, sendo uma das mais tocadas da época.[4] tornando o cantor conhecido em todo o Brasil. A canção "Recordações", também presente no primeiro disco, foi o segundo sucesso de sua carreira.
Em 1974, uma de suas canções, "Meu Pequeno Amigo", foi censurada pelo governo militar da época.[5]. Ela fazia referência ao caso Carlinhos, sequestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje. No entanto, ele começou a fazer excursões pelo Brasil numa média de 10 a 15 cidades por mês. Transformado numa espécie de ídolo das massas populares o artista teve seu segundo LP lançado no final de 1974 voltando a repetir o feito dos anteriores com a canção Ontem, Hoje, Amanhã.
Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro.
O ano de 1976 trouxe mais dois sucessos à carreira do cantor: A Menina da Calçada e Sorte Tem Quem Acredita Nela, que teve os arranjos de Hugo Bellard e foi tema da novela Duas Vidas exibida pela Rede Globo.
Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro[6] e o "Prêmio Villa Lobos" de disco mais vendido de 1978 com a canção Você não Me Ensinou a Te Esquecer,[7][8] canção que também contou com o arranjo de Hugo Bellard.
As canções de Fernando Mendes continuaram desde então a ser lançadas em versões mais atuais. Em 1999 Fernando reuniu seus maiores sucessos em um único CD ao vivo. E para 2007, o músico trouxe uma novidade aos fãs de todo Brasil, um DVD ao vivo que contou com a participação de cantores consagrados pela MPB.
Sucesso com Caetano Veloso
A "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical se deu com a regravação de Você não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro.[9] A regravação rendeu uma redescoberta do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre. A mesma canção foi regravada também por Bruno e Marrone, Chrystian & Ralf e outros. Devido ao grande sucesso a canção romântica recebeu prêmios da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e o "Prêmio Villa Lobos" como o disco mais vendido. A canção também foi indicada ao Grammy Latino 2004.
Atualidade
Ao longo de sua carreira fez diversos shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de rádio e televisão. Atualmente continua a carreira de compositor e se apresentando em diversos locais do Brasil.
Discografia
- 1973: Fernando Mendes
- 1974: Fernando Mendes
- 1975: Fernando Mendes
- 1976: Fernando Mendes
- 1977: Fernando Mendes
- 1978: Fernando Mendes
- 1979: Fernando Mendes
- 1980: Fernando Mendes
- 1981: Fernando Mendes
- 1982: Feitiço
- 1983: Fernando Mendes
- 1984: Loucura Passional
- 1985: Tema Para Um Adeus
- 1986: Fernando Mendes
- 1988: Fogo de Amor
- 1989: Fernando Mendes
- 1991: Fernando Mendes
- 1993: Fernando Mendes
- 1994: Fernando Mendes
- 1996: Fernando Mendes
- 2003: Ao Vivo
- 2015: Fernando Mendes
- 2018: Fernando Mendes
Referências
- ↑ «Cantor Fernando Mendes | Site Oficial». cantorfernandomendes.com.br. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Nascidos em 7 de maio». Projeto VIP. Consultado em 19 de junho de 2012
- ↑ Daniel Filho e Luiano Oliveira. «Estilo brega dribla a crítica e se mantém na crista da onda». O Mossoroense. Consultado em 19 de junho de 2012
- ↑ Marcus Vinicius Jacobson (11 de maio de 2010). «Entrevista especial: Fernando Mendes». MHVP. Consultado em 20 de junho de 2012
- ↑ Bahiana, Ana Maria (2006). Almanaque Anos 70. Rio de Janeiro: Ediouro. p. 80. ISBN 85-00-01788-0
- ↑ «Fernando Mendes, e seu Disco de Ouro». Flog Fernando Mendes (Flogão). 3 de março de 2007. Consultado em 22 de junho de 2012
- ↑ «Música: Você não Me Ensinou a Te Esquecer» 🔗. MusikCity. Consultado em 22 de junho de 2012
- ↑ «Romantismo toma conta de Quixaba em maio». Prefeitura Municipal da Quixaba. Consultado em 22 de junho de 2012
- ↑ «José Augusto, Fernando Mendes e Alcione fazem show juntos no Recife». G1. 24 de outubro de 2011. Consultado em 19 de junho de 2012