Fernanda Fragateiro (Montijo, 1962) é uma artista plástica portuguesa.
Biografia
Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio (1978-1981), no Ar.Co. (1981-1982) e na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1983-1987).[1]
Na sua extensa obra, Fernanda Fragateiro desenvolve um trabalho fortemente apoiado num interesse por práticas artísticas e arquitectónicas da vanguarda do séc. XX. Um interesse que informa o próprio trabalho e muitas vezes ganha forma através de alterações subtis de paisagens ou objectos existentes, que naturalmente revelam histórias contidas em si mesmos. Trabalhando sobre uma vasta gama de materiais e referências, a sua obra conserva um estilo claramente definido, resultado de uma estética minimalista no que toca à forma, à cor e à textura da superfície.[2]
Ao longo do seu percurso, Fernanda Fragateiro sempre usou a escultura e a instalação como principal meio de expressão, trabalhando sobre espaço nas suas variadas manifestações fenomenológicas, tais como: arquitectónica, escultórica, privada, pública, temporal, socialmente determinada, seja através de obras de escultura, instalações ou intervenções ao ar livre, como jardins, colaborações em projetos arquitectónicos ou obras que se baseiam na participação pública.[carece de fontes]
Exposições
Fernanda Fragateiro expôs no Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (Coimbra, 2017), Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (Lisboa, 2017), Galleria Nazionale d’Arte Moderna e Contemporanea de Roma (2017), na Fundação Eugénio de Almeida (Évora, 2017, 2015), Palm Springs Art Museum (2016), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2016, 2012, 2004; Paris, 2013; Londres, 2013), CaixaForum (Barcelona, 2016, 2004), Orlando Museum of Art (2015), Palais des Beaux-Arts de Paris (2015), Carpenter Center for the Visual Arts, Harvard University (Cambridge, 2015), Krannert Art Museum (Champaign, 2015), CIFO Art Space (Miami, 2014), Bronx Museum (Nova Iorque, 2014), Mitxelena Kulturunea (San Sebastian, 2014), MUAC Museo Universitario Arte Contemporáneo (Cidade do México, 2014), Dublin Contemporary (2011), Trienal de Arquitectura de Lisboa (2010) Institut Valencià d'Art Modern (Valencia, 2008); Centro Cultural de Belém (Lisboa, 2007); Centro Galego de Arte Contemporánea (Santiago de Compostela, 2006), Fundação de Serralves (Porto, 2005), Culturgest (Lisboa, 2003).[3]
Colecções
A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas, entre as quais: [3]
- The Ella Fontanals Cisneros Collection (Miami)
- Fundación Neme (Bogotá)
- Fundação de Serralves (Porto)
- Fundação EDP (Lisboa)
- Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa)
- António Cachola Collection (Elvas)
- Museu Colecção Berardo (Lisboa)
- Culturgest (Lisboa)
- Centro Galego de Arte Contemporanea (Santiago de Compostela)
- Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madrid)
- Marcelino Botín Foundation (Santander)
- La Caixa Foundation (Barcelona)
- Fundación Helga de Alvear (Cáceres)
Referências
- ↑ «Fernanda Fragateiro (1962)». Câmara Municipal de Lisboa. Consultado em 26 de janeiro de 2018
- ↑ «Fernanda Fragateiro». Galeria Bajinski. Consultado em 26 de janeiro de 2018
- ↑ 3,0 3,1 «Currículo de Fernanda Fragateiro» (PDF). Galeria Bajinski. Consultado em 26 de janeiro de 2018