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Etelvino Lins

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Etelvino Lins

Etelvino Lins de Albuquerque GCC (Sertânia, 20 de novembro de 1908Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1980) foi um promotor público e político brasileiro.

Biografia

Filho do político Ulisses Lins de Albuquerque e de Rosa Bezerra Lins de Albuquerque. No Recife, estudou nos Colégios Oswaldo Cruz e Diocesano Pernambucano. Foi aprovado em concurso para trabalhar como telegrafista nos Correios no período de 1927 a 1929, quando ainda era aluno do curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito do Recife, concluído em 1930. Foi líder estudantil e combateu o governo de Estácio Coimbra. Após formar-se em Direito, deixou o trabalho nos Correios e exerceu a função de promotor público das Comarcas de Goiana (1931-1932) e de Caruaru e, nesta última cidade, foi professor do Ginásio local[1].

Em 1933, foi nomeado para a 2ª Delegacia do Recife, onde combateu rebeliões contrárias a Vargas, especialmente as lideradas pelo Tenente Lamartine Coutinho e pelo Sargento Gregório Bezerra. Na época do Estado Novo, chegou a ser Secretário Estadual de Governo (1937) e Secretário de Segurança Pública de Pernambuco (1937-1945). Em 1945, com a indicação de Agamenon Magalhães para o Ministério da Justiça e Negócios Interiores, Etelvino foi nomeado para governar o Estado de Pernambuco.

Governou o estado de Pernambuco em duas ocasiões: a primeira em 1945, na qualidade de interventor federal; e a segunda, como governador eleito (1952/55). Durante seu primeiro mandato, houve o assassinato policial do estudante Demócrito de Souza Filho. Exerceu o cargo de Senador da República entre 1946 e 1952[2].

Ainda no campo político, foi senador constituinte (1946) e deputado federal (1959/63 e 1970/75), além de ministro do Tribunal de Contas da União (1955/59).

A 5 de Fevereiro de 1954 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[3]

Juscelino Kubitschek conta que foi chamado para uma reunião em setembro de 1955 na casa de Nereu Ramos, onde se encontrava o governador de Pernambuco, Etelvino Lins. Etelvino propôs a JK que as eleições fossem adiadas, pois "não havia possibilidade para as eleições, por causa da agitação que havia no país, dos traumas que o país tinha passado." Na União Democrática Nacional, todos estavam de acordo. JK respondeu que não poderia transigir com aquilo[4].

Casou-se com Djanira Falcão em 1933 e teve 8 filhos: Iná, Roberto, Maria Christina, Rosa, Rogério, Maria da Conceição, Maria Regina e Rodrigo. Morreu em 18 de outubro de 1980, no Rio de Janeiro, vítima de um aneurisma cerebral[5].

Referências

  1. «Etelvino Lins». basilio.fundaj.gov.br. Consultado em 7 de julho de 2019 
  2. «Senador Etelvino Lins - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 7 de julho de 2019 
  3. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Etelvino Lins de Albuquerque". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de março de 2016 
  4. «Kubitschek de Oliveira, Juscelino». 2300 N Street, NW,  Suite 800,  Washington  DC  20037  United States: CQ Press. Encyclopedia of U.S.-Latin American Relations. ISBN 9780872897625 
  5. Jornal Nacional, Rede Globo, edição de 18/10/1980, YouTube (em português), consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
Agamenon Magalhães
Interventor federal em Pernambuco
1945
Sucedido por
José Neves Filho
Precedido por
Antônio Torres Galvão
Governador de Pernambuco
19521955
Sucedido por
Osvaldo Cordeiro de Farias

Predefinição:Senadores do Brasil por Pernambuco

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