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Estadiamento do câncer

Os estágios medem o nível de expansão e comprometimento do câncer e são feitos antes e depois do tratamento.

O estadiamento do câncer (português brasileiro) ou estadiamento do cancro (português europeu) (também chamados de estágios do câncer) é a descrição (geralmente em números de I a IV) de quanto o câncer já se espalhou pelo corpo. O estágio geralmente leva em conta o tamanho do tumor, o quão profundo ele está penetrado, se já invadiu órgãos adjacentes, se e quantos linfonodos entraram em metástase e se ele está espalhado em órgãos distantes. O estadiamento do câncer é importante porque o estágio no diagnóstico é um importante indicativo do prognóstico, se há chances de cura ou somente o óbito eminente planejamento do tratamentos mais adequados, previsão das possíveis complicações e, após o tratamento, avaliação dos resultados das terapias.[1]

Estágios tradicionais

Os estágios (ou estádios) são numerados de 0 a IV de acordo com a facilidade de remover em cirurgia com sucesso:

  • Estágio 0: Carcinoma in situ, ou seja, restritos a área inicial. É um tipo de displasia.
  • Estágio I: Tumor restrito a uma parte do corpo, sem comprometimento linfático.
  • Estágio II: Localmente avançando com comprometimento do sistema linfático ou espalhado por mais de um tecido.
  • Estágio III: Localmente avançado, espalhado por mais de um tecido e causando comprometimento linfático.
  • Estágio IV: Metástase a distância, ou seja, espalhando para outros órgãos ou todo o corpo.

A designação como estágio II ou estágio III pode depender do tipo específico de câncer. Por exemplo, na doença de Hodgkin, o estágio II indica linfonodos afetados em apenas um lado do diafragma, enquanto o Estágio III indica linfonodos afetados acima e abaixo do diafragma. Os critérios específicos para os estágios II e III, portanto, diferem de acordo com o diagnóstico.

Um tratamento curativo ou paliativo dependerá da situação do tumor. Até o estágio III é geralmente possível remover o câncer completamente via quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, o que é entendido como uma cura, porém a partir do estágio IV o tratamento se restringe a promover o mínimo de sintomas, o máximo de sobrevida e a melhor qualidade de vida ao paciente sendo a cura altamente improvável.

Sistema TNM

Predefinição:Duvidoso

O estágio IV pode não ter cura total porém ainda tem tratamento para garantir o bem estar do indivíduo por muitos anos com o mínimo de dor possível.

T3n1m1

É o principal sistema usado no estadiamento do câncer, de acordo com o Tumor, Nodo e Metástase. Varia dependendo da localização do câncer (pulmão, mama, pele, estômago...). Basicamente eles seguem a seguinte

Tumor primário (T)

  • Tx: Tumor provado pela presença de células neoplásicas mas não se sabe sua extensão.
  • T0: Nenhuma evidência de tumor primário.
  • Tis: Carcinoma in situ.
  • T-1: Tumor com menos de 7 cm no seu maior diâmetro porém bastante restrito.
  • T-2: Tumor com mais de 7 cm no maior diâmetro ou invadindo tecidos próximos causando comprometimento moderado.
  • T-3: Tumor de qualquer dimensão invadindo tecidos próximos causando sério comprometimento.
  • T-4: Tumor de qualquer tamanho invadindo e comprometendo órgãos vitais.

Linfonodos (N)

  • Nx: Metástases linfonodais não identificadas.
  • N-0: Ausência de metástases linfonodais.
  • N-1: Metástases linfonodais leves.
  • N-2: Metástases para linfonodos moderadas.
  • N-3: Metástases para linfonodos graves.

Metástases a distância (M)

  • Mx: Metástases não identificadas.
  • M-0: Ausência de metástases.
  • M-1: Presença de metástases a distância.

Estadiamento final

  • Carcinoma oculto: Tx No Mo
  • Estágio 0: T1s No Mo
  • Estágio IA: T1 No Mo
  • Estágio IB: T2 No Mo
  • Estágio IIA: T1 N1 Mo
  • Estágio IIB: T2 N1 Mo ou T3 N2 M0
  • Estágio IIIA: T3 N1 Mo ou T1/3 N2 Mo
  • Estágio IIIB: T1-4 N3 Mo ou T4 N1/3 Mo
  • Estágio IV: T1/4 N1/3 M1

Quanto mais precocemente o câncer for identificado, melhor as chances do tratamento ter sucesso.

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 26 de abril de 2011. Arquivado do original em 13 de julho de 2018 

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