Numa rede de metropolitano, uma estação é uma paragem que permite que os passageiros embarquem ou desembarquem das/dos carruagens/vagões. Podem ser subterrâneas, elevadas ou à superfície; quando há cruzamentos de linhas as estações podem ter diversos níveis para que o tráfego de passageiros se faça da melhor forma possível.[1]
À entrada da estação o logótipo da empresa que opera o metropolitano indica que ali se encontra uma estação. Normalmente existem várias entradas para a mesma estação facilitando o acesso às mesmas; por exemplo, se uma estação estiver por baixo de um avenida, existe uma entrada de cada lado para evitar que um passageiro tenha que atravessar a via. Por vezes as estações ligam directamente a edifícios ou a estações de comboio (trem) por exemplo.
Algumas redes de metro são mundialmente famosas pela arquitectura das estações. Exemplo disso são o metropolitano de Moscovo, o metropolitano de Paris, o metropolitano de Estocolmo entre outros.
As estações de metropolitano, ao contrário de muitas estações de comboio ou autocarro (ônibus), são muitos desenvolvidas no que diz respeito à arquitectura e às artes decorativas; o estilo pode variar muito de estação para estação. As esculturas, as pinturas murais e a iluminação conjugadas fazem de algumas estações autênticas obras de arte. As estações do metro de Moscovo foram construídas segundo ideais socialista, que pretendiam levar a arte ao povo em vez de a limitar aos mais abastados; nessa medida, as estações moscovitas são muitos ornamentadas: paredes de mármore, pavimentos de granito, grandes candelabros e muita luz; todas estas características fizeram desta estações verdadeiros "palácios subterrâneos". O metro de Lisboa também é conhecido pela sua decoração; o azulejo é o principal elemento decorativo das estações, fazendo de cada estação uma obra diferente. A estação do Alto dos Moinhos, por exemplo, tem azulejos alusivos a Fernando Pessoa do artista português Júlio Pomar.
As estações e as novas tecnologias
Em algumas estações, principalmente nas de sistemas cujos metros circulem automaticamente (por exemplo o metropolitano de Lille), o cais/a plataforma onde os passageiros embarcam para as carruagens/vagões tem uma paredes, na maioria dos casos de vidro, com portas automáticas que abrem apenas quando chega um metropolitano à estação. Este sistema previne casos de suicídio ou mesmo de passageiros que caem para a linha. O sistema também melhora a ventilação das estações; a estação pode ser aquecida ou arrefecida sem que se faça o mesmo no túnel, perdendo desta forma muita energia.[2]
Galeria
Metropolitano de São Francisco (BART).
Referências
- ↑ Tumlin, Jeffrey (2012). Sustainable Transportation Planning: Tools for Creating Vibrant, Healthy, and Resilient Communities. [S.l.]: Wiley. p. 118
- ↑ «Tecnologia | ViaQuatro»
Ligações externas
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