Esquível
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- Adolfo Pérez Esquivel (n. 1931), arquitecto, escultor, nobel da paz e ativista de direitos humanos argentino
- Antonio María Esquivel (1806 - 1957), pintor espanhol.
- Antonio Ramires Esquivel (1780 - 1860), Capitão de Mar e Guerra português.
- Bernardo Ramires Esquivel (1723 - 1812), Almirante da Marinha Portuguesa.
- Celso Esquivel (n. 1981), futebolista paraguaio
- Juan García Esquivel (n. 1918, m. 2002), músico mexicano
- Laura Esquivel (n. 1950), escritora mexicana, autora de Como água para chocolate.
- Manuel Esquivel (n. 1940), primeiro-ministro belizenho.
- Victoria de Anda y Esquivel (1541), aristocrata espanhola.
Sobrenome (apelido)
Origem do Nome
Esquivel é um sobrenome da onomástica da língua portuguesa com raízes na Cantabria, região histórica do País Basco. Provém dos Esquivel da Cantábria, do povoado de Esquíbel (Ezkibel em Euskera), localidade de Mendoza, aldeia de Vitória, província de Álava.
Passou a Portugal com Bernardo Ramires Esquível, nobre e Almirante da Armada Nacional Portuguesa.[1]
Bernardo Ramires Esquivel realizou grandes feitos na Marinha Portuguesa durante os incontestes conflitos com piratas argelinos[1], sendo notável em razão de sua grande frieza de ânimo e habilidade de manobras durante as grandes tempestades que experimentou nos diversos mares e costas que percorreu a serviço nacional.
Casou-se em 04 de outubro de 1775 com D. Antónia Thereza Abraldes de Mendonça Noronha Porto-Carrero (30 de Maio de 1760 - 23 de Setembro de 1800), filha de Manuel d'Oliveira d'Abreu e Lima e de D. Maria Thereza d'Almeida Abraldes de Mendonça Porto-Carrero. Deste casamento nasceram cinco filhos: Antonio Ramires Esquivel, D. Maria Thereza, Diogo Ramires Esquivel, Manuel Ramires Esquivel e D. Isabel Bernarda.[1]
Nas suas origens medievais Esquivel grafava-se Ezkibel, termo que denuncia as suas origens Bascas.
Com o passar dos séculos este apelido espalhou-se para o Sul da Península Ibérica, e com a expansão marítima chegou às colónias espanholas via Espanha e aos antigos Territórios Ultramarinos Portugueses via Portugal.
Na Espanha medieval esta família mudou-se para a Andaluzia, onde fundou um povoado ao qual deu o seu nome (Esquivel), na região da actual Sevilha.
Significado
Os termos 'Ezki' ou 'Eski', significam Tília, e Posterior. Estudiosos do nome Kerexeta afirmam que este pode ser uma variação de Aizkibel, o que nos remete para os artigos 21,229 e 278 do Livro de Mitxelena que diz: "Há provas de fidalguia de um Eskibel em Fuenterrabía no ano de 1616, que foi Cavaleiro de Santiago em 1621, 1637 e 1653”. Assim sendo este nome terá origem etimológica própria sendo derivado de Aizkibel, apelido que se terá originado no País Basco antes do ano 1600.
Outro autor importante da Simbologia Heráldica, Philippe Oyhamburu explica que Eskibel provém da raiz Ezki (Tília) e que Aizkibel provém da raiz Aitz (Rocha), adverte no entanto que em algumas regiões do País Basco a palavra Ezki pode também significar Álamo ou Choupo, no entanto parece-lhe provável que Tília seja o significado mais antigo para este nome.
Armas e timbre
Escudo partido, o primeiro de ouro, com uma águia arrebatando um coelho; o segundo de azul, com três faixas de ouro. O timbre é composto por uma águia arrebatando o coelho do escudo.
Outra referência à heráldica da família Esquivel, é o escudo partido em pala (em paralelo, em dois), sendo a primeira parte em campo de prata com as armas dos Esquivel: uma águia com um coelho no bico sobre uma árvore. Já na segunda parte do escudo, as armas dos Ramires: campo azul e três faixas de ouro. [1]
Referências
- SOUSA, Manuel de, As Origens dos Apelidos das Famílias Portuguesas, Edição SporPress, 2003.
- Armorial Lusitano, 4ª Edição, 2000. Edições Zairol, Lda.
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Silveira Pinto, Albano (1883). Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal (PDF). Lisboa: Empreza Editora de Francisco Arthur da Silva. p. 587. 741 páginas. ISBN 978-1372578694