Os espectadores Predefinição:AO[1] são aqueles que apreciam um evento. Usualmente utiliza-se o termo para denominar aqueles que apreciam as artes cênicas, a música, o Predefinição:PBPE2, a televisão, o cinema e os espaços arquitetônicos. São pessoas que assistem, escutam e recebem informações.
O conceito de "espectador" determina um ato passivo, o espectador não interage com o que está assistindo. Entretanto, como afirmou Peter Greenaway a invenção do controle remoto fez com que a passividade de quem assiste a um espetáculo diminuísse, o espectador de televisão passou a ter a possibilidade de interagir, selecionando o que deseja assistir.[2] Com a invenção do videocassete, o espectador passou a poder escolher também o momento que deseja assistir.
O estabelecimento da internet comercial possibilitou a que milhares de pessoas passassem a ter acesso a esse novo tipo de mídia. A internet eliminou o conceito de passividade do espectador de mídias, tornando possível novas formas de interação. O espectador passou a poder selecionar o que quer assistir, quando e onde.
A interatividade da internet foi responsável por uma busca em novas formas de linguagem para as chamadas "mídias passivas", que começaram a perder audiência. Com a necessidade de interação, os produtores de televisão e de outras mídias começaram a adicionar elementos interativos para evitar perder espectadores. Atualmente existe uma mescla das mídias mais antigas com internet, telefone, celular e outros aparelhos de comunicação móvel, integrando essas diversas mídias, procurando aumentar ainda mais a interatividade.
É possível que brevemente o conceito de "espectador" fique completamente ultrapassado e seja criado um novo termo para substitui-lo.
A partir dos produtos culturais mais recentes da história e das perspectivas futuras nos novos regimes de subjetividade proporcionados pelos games, pelas imagens em 3D e pelo ciberespaço, podemos pensar especialmente na perspectiva de mudança da concepção de um sujeito/espectador para um sujeito/assujeitado na pulsão escópica,“satisfação” pulsional inerente ao seu objeto, o “olhar”, percurso que, para muitos, está ainda em seu começo[3].
Ver também
Referências
- ↑ ILTEC. «espetador (nome)». Portal da Língua Portuguesa. Consultado em 3 de março de 2011
- ↑ everything2.com: Entrevista de Peter Greenaway – Quarta-feira, 21 de março de 2007 (em inglês)
- ↑ «(PDF) A invenção do Espectador e as novas subjetividades: da Renascença ao Cinema 3D, dos Games ao Ciberespaço». ResearchGate (em English). Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Erro de citação: Marca
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