Uma escola charter é um tipo de escola pública independente nos Estados Unidos da América, que não é administrada por um distrito escolar.
Existem duas grandes categorias de escolas charter. As escolas Charter independentes, escolas sem fins lucrativos iniciadas por educadores ou líderes comunitários e geridas de forma autônoma. E as escolas charter que são parte de uma organização de gestão escolar. Atualmente 2016, cerca de 60% de todas as escolas charter são independentes e 40% são administradas por organizações de gestão educacional, sendo metade destas organizações com fins lucrativos.[1]
Em 2016 existiam mais de 6 mil escolas geridas neste modelo, em 42 estados americanos. [2]
Escolas Charter no Brasil
No Brasil, a implementação de Escolas Charter começou em 2005, em Pernambuco[3], com a implantação de Centros de Ensino em tempo integral (Procentro) em uma parceria público privada.[4]
Outros estados, como Sergipe, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro adotaram variações desse modelo. Em Goiás, ocorreu a transferência da gestão de algumas escolas para organizações sociais. Em São Paulo, Campinas e outros municípios também vêm transferindo a gestão escolar, inicialmente em unidades de Educação Infantil. Algumas das iniciativas de autogestão de escolas no Brasil foram abandonadas. [5]
Referências
- ↑ «Charter school: uma escola pública que caminha e fala como escola privada - Carta Educação». Carta Educação (em português). 31 de maio de 2016
- ↑ «Charter Schools: um modelo para a educação pública?». Estado da Arte (em português)
- ↑ «Modelo de escola charter: A experiência de Pernambuco - Itaú Social». itausocial.org.br (em português). Consultado em 30 de abril de 2018
- ↑ «Vantagens e desvantagens da escola charter». Canal do Ensino (em português)
- ↑ «Escolas charters de Pernambuco duraram três anos» (em português)