Predefinição:Info equipes de Copa Davis A Equipe Brasileira da Copa Davis representa o Brasil na Copa Davis, principal competição entre seleções do tênis no mundo. É organizado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
Time atual (2022)
História
Fez sua estréia em 1932, com Ricardo Pernambuco, Ivo Simons, Nélson Cruz, Inácio Nogueira, Humberto Costa e Roberto Whately, desclassificados na final da Zona Americana pelos Estados Unidos.
Em 1935, consegue sua primeira vitória, sobre a Seleção Uruguaia.
Até 1966, os brasileiros não conseguiram nenhuma vitória expressiva. A partir desse ano, o Brasil passa ser mais respeitado internacionalmente. Thomaz Koch e José Edison Mandarino levam o Brasil às finais do interzonal da Copa Davis de 1966 contra a Índia, mas perde em Calcutá.
O mesmo acontece na Copa Davis de 1971, quando o Brasil deixou de disputar a final contra os Estados Unidos ao perder para a Romênia. Individualmente Thomaz Koch é o brasileiro que mais se destacou, sendo o sétimo jogador em número de vitórias em toda a história da competição.
Desde que o Grupo Mundial foi instituído, em 1981, o Brasil disputou 25 confrontos e ganhou nove, oito deles em casa, sendo três pela rodada de repescagem. A única vitória fora veio contra a Espanha, em 1999.
Os melhores resultados foram as semi finais alcançadas em 1992 e 2000. Em 1992, liderado por Luiz Mattar e Jaime Oncins, chegou a semi-final após vencer sete confrontos seguidos - sua mais expressiva série de vitórias - incluindo a Alemanha de Boris Becker e a Itália - no Rio de Janeiro e em Maceió. Foi derrotado pela Suíça em Genebra.
Em 2000, com Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni como os principais jogadores, voltou a semi-final, onde foi derrotado para a Austrália.
Entre 1997 e 2003, o Brasil foi presença marcante no Grupo Mundial da Davis, por conta do protagonismo de Guga. Depois da aposentadoria do melhor tenista da história do País, o time brasileiro oscilou e só voltou ao Grupo Mundial em 2013.[1]
Resultados (desde 1990)
Zona | Pos. | 90 | 91 | 92 | 93 | 94 | 95 | 96 | 97 | 98 | 99 | 00 | 01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 |
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Grupo Mundial | ||||||||||||||||||||||||||||||
Campeão | ||||||||||||||||||||||||||||||
Finalista | ||||||||||||||||||||||||||||||
Semi-finalista | ||||||||||||||||||||||||||||||
Quadrifinalista | ||||||||||||||||||||||||||||||
Primeira-Fase | ||||||||||||||||||||||||||||||
Zonal das Américas | ||||||||||||||||||||||||||||||
Grupo I | ||||||||||||||||||||||||||||||
Grupo II | ||||||||||||||||||||||||||||||
Grupo III | x | x | ||||||||||||||||||||||||||||
Grupo IV | x | x | x | x | x | x | x | x | x | x | x | x | x | x |
Estatísticas
Desde que o Grupo Mundial foi instituído, em 81, o Brasil disputou 25 confrontos e só ganhou nove, oito deles como sede, sendo três pela rodada de repescagem.[2]
O tabu de nunca ter vencido como visitante caiu diante da Espanha, na primeira rodada de 99, mas o duelo foi no saibro.[2]
São 51 vitórias em 118 jogos pelo Grupo Mundial, ou seja, 43,2% de rendimento. Dessas vitórias, apenas 14 não foram no saibro. Nesse piso, o Brasil ganhou 37 de 63 jogos e, em tapete, só vencemos 12 de 45 partidas. Outros cinco jogos aconteceram na grama e perdemos todos eles.[2]
Na condição de visitante, o Brasil tem números muito ruins: só ganhou 12 de 51 jogos de simples e quatro de 13 partidas de duplas, ou seja, um total de 16 de 63 jogos.[2]
Quando atuou como sede, o Brasil perdeu apenas um jogo de duplas desde 81. A invencibilidade de dez jogos consecutivos foi quebrada no duelo diante da Austrália, em 2001, em Florianópolis. No saibro caseiro, o time nacional venceu 33 de 50 partidas.[2]
Recordes
Equipe
- Maior sequência de vitórias: 6 (abril de 1990 - setembro de 1992. Vitória sobre o Chile, Peru, Uruguai, Índia, Alemanha e Itália - os dois últimos válidos pelo Grupo Mundial)
- Maior vitória: 5-0 nos jogos, 13-0 sets, 76-18 games (contra a equipe de Antilhas Holandesas, 2005)
- Disputa mais longa: 16 horas e 30 minutos (Brasil x Equador 2:3, 2009)
- Jogo mais longo: 6 horas e 42 minutos ( Leonardo Mayer vs. João Souza 7-6(7-4), 7-6(7-5), 5-7, 5-7, [15-13] em 2015)
Individuais
- Mais participações (anos) - 16 (Thomas Koch)
- Maior número de jogos - 118 (Thomas Koch, 74-44)
- Maior número de vitórias - 74 (Thomas Koch, 74-44)
- Maior número de vitórias individuais - 46 (Thomas Koch, 46-32)
- Maior número de vitórias como duplista - 28 (Thomas Koch, 28-12)
- Dupla mais bem sucedida - Thomas Koch / Edison Mandarino (23-9)
- Jogador mais jovem - 16 anos e 151 dias (Fernando Roese, 24 de setembro de 1965)
- Jogador mais velho - 36 anos e 144 dias (Thomas Koch, 2 de outubro de 1981)
Do torneio
- 1981 - Carlos Kirmayr anotou o recorde de games (40) para um set em jogos de simples no Grupo Mundial, ao bater o alemão Uli Pinner por 6/2, 11/13, 21/19 e 6/3. Este é também o oitavo jogo mais longo de todos os tempos em número de games, com 81.
- 2003 - Gustavo Kuerten anotou 47 aces diante do canadense Daniel Nestor, na repescagem do Grupo Mundial de 2003, recorde em toda a história.
Melhores desempenhos individuais
Jogador | V/D Total | V/D Simples | Confrontos | Anos |
---|---|---|---|---|
Thomaz Koch | 74-44 | 46-32 | 44 | 16 |
Edison Mandarino | 68-41 | 41-31 | 43 | 15 |
Carlos Kirmayr | 34-22 | 17-15 | 28 | 14 |
Gustavo Kuerten | 34-18 | 21-11 | 23 | 11 |
Cássio Motta | 28-21 | 13-16 | 27 | 11 |
Carlos Fernandes | 25-15 | 16-10 | 16 | 8 |
Jaime Oncins | 23-14 | 12-8 | 25 | 11 |
Luiz Mattar | 20-18 | 16-15 | 20 | 9 |
Ronald Barnes | 16-17 | 7-13 | 14 | 8 |
André Sá | 14-10 | 4-4 | 18 | 9 |
Fernando Meligeni | 13-16 | 13-16 | 19 | 10 |
Armando Vieira | 13-11 | 10-5 | 9 | 5 |
Thomaz Bellucci | 14-7 | 13-7 | 12 | 7 |
- Fonte:TenisBrasil[2]
- Dados atualizados até 2011
As quatro grandes campanhas do Brasil na Davis
Até a criação do sistema de acesso e descenso, em 81, que vigora até hoje, as melhores campanhas brasileiras foram em 66 e 71, quando chegou à semifinal internacional (a vitória permitiria jogar pelo título com o campeão do ano anterior, que não disputava as eliminatórias e só fazia a final da Copa).[3]
Depois de 81, os principais resultados são duas presenças em semifinais: Em 92, e em 2000.[3]
- 1966 (com Thomaz Koch, Edson Mandarino e Luís Felipe Tavares)
- Dinamarca 0 x 5 Brasil
- Espanha 2 x 3 Brasil
- Polônia 1 x 4 Brasil
- França 1 x 4 Brasil
- Brasil 3 x 2 EUA
- Índia 3 x 2 Brasil
- 1971 (com Thomaz Koch, Edson Mandarino, Luís Felipe Tavares e Carlos Kirmayr)
- Brasil 4 x 1 Equador
- Brasil 3 x 2 Chile
- Brasil 3 x 2 México
- Brasil 4 x 1 Tchecoslováquia
- Romênia 3 x 2 Brasil
- 1992
Ano | Fase | Data | Equipe | Local | Adversário | Placar | Resultado |
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1992 | Grupo Mundial, 1a Fase | 2 a 4 de fevereiro | Luiz Mattar Jaime Oncins Cássio Motta Fernando Roese |
Rio de Janeiro | Alemanha | 3–1 | Vitória |
Grupo Mundial, Quartas-de-finais | 29 a 31 de março | Maceió | Itália | 3–1 | Vitória | ||
Grupo Mundial, Semi-finais | 27 a 29 de setembro | Genebra | Suíça | 0–5 | Derrota |
- 2000
Ano | Fase | Data | Equipe | Local | Adversário | Placar | Resultado |
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2000 | Grupo Mundial, 1a Fase | 6 a 8 de fevereiro | Gustavo Kuerten Fernando Meligeni Jaime Oncins Francisco Costa André Sá |
Florianópolis | França | 4–1 | Vitória |
Grupo Mundial, Quartas-de-finais | 9 a 11 de abril | Rio de Janeiro | Eslováquia | 3–2 | Vitória | ||
Grupo Mundial, Semi-finais | 16 a 18 de julho | Brisbane | Austrália | 0–5 | Derrota |
Honrarias
- Thomas Koch e Edson Mandarino formaram a 3ª melhor dupla de todos os tempos na Davis, totalizando 23 vitórias e apenas 9 derrotas.[4]
Ver também
Referências
- ↑ esporte.ig.com.br/ Em desvantagem, Brasil se inspira em feito de Guga para bater Espanha na Davis
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 tenisbrasil.uol.com.br/ Brasil na Davis
- ↑ 3,0 3,1 uol.com.br/ Melhores campanhas do Brasil na Copa Davis
- ↑ portalsaofrancisco.com.br/ O Brasil na Copa Davis
Ligações externas
- «DavisCup.com (resultados da equipe brasileira)» (em English)
- br.esporteinterativo.yahoo.com/ Relembre os melhores momentos do Brasil na Copa Davis!