O equador celeste é o círculo máximo determinado pela intersecção da esfera celeste com o plano perpendicular ao eixo terrestre que passa pelo centro da Terra.[1] Em outras palavras, é uma projeção do equador terrestre para o espaço.[2] Como resultado da inclinação axial da Terra, o equador celeste está inclinado em 23,4° em relação ao plano da eclíptica. Os dois pontos da esfera celeste em que a eclíptica corta o equador celeste são denominados equinócios.
O equador celeste, por definição, está a uma distância infinita, uma vez que está na esfera celeste. Portanto, o observador sempre vê as extremidades do semicírculo desaparecerem sobre o horizonte exatamente no leste e no oeste, independentemente da posição do observador na Terra. Nos polos, porém, o equador celeste é paralelo ao horizonte. Em todas as latitudes o equador celeste parece perfeitamente reto, porque o observador está a uma distância finita do plano do equador celeste, mas infinitamente distante do equador celeste propriamente dito.[3]
Objetos celestes próximos ao equador celeste são visíveis em todo o mundo, mas eles estão mais alto no céu nos trópicos. O equador celeste atualmente passa através das seguintes constelações:
Outros corpos celestes além da Terra também possuem equadores celestes definidos de forma similar.
Referências
- ↑ BOCZKO, Roberto (1984). Conceitos de Astronomia. São Paulo: Edgard Blücher. p. 37. ISBN 85-212-0075-7
- ↑ «Celestial Equator». Consultado em 5 de agosto de 2011
- ↑ Millar, William (2006). The Amateur Astronomer's Introduction to the Celestial Sphere. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-67123-1