O enxerto é a união dos tecidos de duas plantas, geralmente de diferentes espécies, passando a formar uma planta com duas partes: o enxerto e o porta-enxerto. A reprodução da enxertia é assexuada.[1]
O enxerto é a parte de cima, que vai produzir os frutos da variedade desejada, e o porta-enxerto é o sistema radicular, que tem como funções básicas o suporte da planta, o fornecimento de água e nutrientes e a adaptação da planta às condições do solo e do clima e a doenças. O seu desenvolvimento é rápido, o que facilita a reconstituição de um plantio perdido por pragas.
A enxertia pode ser feita por vários métodos, sendo os mais comuns a encostia, a borbulhia e a garfagem, com suas variações, conforme a planta, pois cada espécie se adapta a um tipo. Tem inúmeras vantagens, como, por exemplo, o consílio de características várias numa só planta.
É uma forma de reprodução assexuada e usa-se geralmente para dar melhores condições à planta.
A enxertia nem sempre dá certo, porém existem plantas de fácil cultivo, como o pingo-de-ouro e o hibisco.
Referências
- ↑ «A enxertia do castanheiro». www.sra.pt. Consultado em 10 de janeiro de 2016