Enrico Bianco | |
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Nascimento | 1918[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Roma, Itália |
Morte | 8 de março de 2013 (95 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | Predefinição:ITAn brasileiro |
Ocupação | Artista plástico |
Enrico Bianco (Roma, 1918 - Rio de Janeiro, 08 de março de 2013) foi um pintor, desenhista, gravador e ilustrador italiano que veio para o Brasil em 1937, onde permaneceu até a sua morte.
Biografia
Arquivo:Vídeo Agência Nacional 96.webm Filho da pianista Maria Bianco-Lanzi e do escritor e correspondente internacional do Jornal do Brasil, Francesco Bianco; Enrico Bianco nasceu em Roma, Itália, em 1918.[1] Pintor, gravador, desenhista e ilustrador. Inicia seus estudos em Roma, na década de 1930.
Logo que chegou, conheceu Cândido Portinari de quem se tornou o principal ajudante, tendo participado da feitura dos grandes painéis e murais executados pelo mestre. Um desses painéis é Guerra e Paz, produzido de 1953 a 1956, e presenteado à sede da ONU de Nova York; é uma das obras mais prestigiadas de Portinari. Enrico Bianco auxiliou o artista pintando os painéis com a ajuda de Rosalina Leão.[2]
No Rio de Janeiro, entre 1935 e 1937, colabora com Candido Portinari (1903 - 1962) no Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal - UDF. No ano seguinte, trabalha com Portinari em diversas obras, destacando-se os murais do Ministério da Educação e Cultura - MEC, os painéis do Banco da Bahia, além do edifício da ONU, e etc. Em 1940, realiza sua primeira individual no Copacabana Palace Hotel. Participou da I Bienal de São Paulo, em 1951. Ilustra edição especial de Caçador de Esmeraldas, de Olavo Bilac, organizada por bibliófilos brasileiros e o álbum de gravação do poema sinfônico Anhanguera, de Hekel Tavares, em 1951.
Realizou exposições em diversos países como: México, Portugal, Itália, Estados Unidos, Israel e França. Bianco pintou especialmente paisagens e cenas do campo, num trabalho que evoca a tradição do “saber fazer” dos grandes pintores, pelo esforço incessante e a elaboração técnica.
Lutou por 22 anos contra um câncer de próstata, morreu em 2013.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 http://oglobo.globo.com/cultura/morre-pintor-enrico-bianco-principal-assistente-de-portinari-7782498
- ↑ Antonio Candido, Candido Portinari: Projeto Cultural Artistas do Mercosul. Banco Velox, 1997.
Bibliografia
- Bianco: livro-documento. Apresentação de Pietro Maria Bardi. Rio de Janeiro, Léo Christiano, 1982. (285 págs.)